sábado, 28 de fevereiro de 2009

Chance de sucessor ser paraense é mínima

No AMAZÔNIA:

Após a partida dele para o Rio de Janeiro, em abril, o Conselho de Consultores da Igreja, em Belém, tem até oito dias para escolher o administrador diocesano. Pelas normas da Igreja, esse administrador não tem poder para promover mudanças na Arquidiocese, mas fica no cargo até que um novo arcebispo seja nomeado. Com a saída de dom Orani marcada para o dia 19 de abril, a administração arquidiocesana ficará a cargo do vigário-geral, monsenhor Marcelino Ferreira, que assume a função interinamente e que também pode ser efetivado no cargo até que o sucessor seja escolhido.
A exceção ocorre se a escolha do novo mandatário ultrapassar o período de um ano. Nesse caso, é concedido ao administrador algum poder de decisão. Para dom Orani, no entanto, o novo arcebispo de Belém deve ser conhecido no tempo previsto. 'Vou rezar para que o próximo arcebispo possa fazer um grande trabalho aqui em Belém. Algo que experimentei aqui e que, com certeza, vou levar comigo é o calor, a receptividade do povo, que é muito acolhedor.'
Depois da transferência de dom Orani Tempesta ao Rio de Janeiro começam as especulações sobre quem será o novo arcebispo. Segundo o padre Sebastião Fialho de Freitas, apesar do desejo de ter um novo arcebispo paraense, não há nenhum indício de que o sucessor será do Estado, já que a escolha é feita pelo Vaticano.
A probababilidade de um paraense ou padre radicado no Pará suceder dom Orani é mínima, uma vez que, dos últimos quatro arcebispos, apenas um era de Belém. O próprio dom Orani João Tempesta é de São José do Rio Pardo, São Paulo.
O antecessor do atual arcebispo, dom Vicente Joaquim Zico, nasceu no município de Luz, em Minas Gerais, que sucedeu ao belenense dom Alberto Gaudêncio Ramos, que ficou na Arquidiocese da cidade de maio de 1957 até julho de 1990, quando, aos 75 anos, renunciou à arquidiocese.

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