300 mil!

O pessoal aqui da redação não é muito chegado a Carnaval.
Não é mesmo.
O bloco aqui da redação, aliás, costuma sempre desfilar no sentido inverso: quando todos os blocos vão para um lado, o daqui se encaminha sempre para o lado oposto, em busca de avenidas, digamos, menos carnavalescas. Ou nada carnavalescas, se quiserem.
Mas houve satisfação de sobra por aqui, em período coincidente, vejam só, com aquilo que a chamam de “quadra momesca”.
É que no início desta semana o Espaço Aberto superou a marca dos 300 mil.
No início da madrugada de hoje, conforme vocês podem ver na imagem acima, que mostra os números do contador StatCounter, o blog atingiu, no período de 30 de novembro de 2007, quando o Espaço Aberto começou, até agora, 25 de fevereiro, a marca de 301.181 acessos únicos e 437.350 mil páginas lidas, com um total de exatas 11.674 postagens.
Se vocês se lembram, o alcançamos a marca dos 100 mil acessos em 9 de julho do ano passado, quando tinha apenas oito meses de vida.
Pois de julho até agora, decorridos apenas pouco mais de 7 de meses, o número de leitores que entraram no blog foram 200 mil, o dobro em relação a praticamente o mesmo período anterior.
Não esperávamos tanto, sinceramente.
E a prova de que não esperávamos é que a intenção do poster, depois de atingidas as primeiras 100 mil visitas, era compartilhar com vocês o registro das 100 mil seguintes, quando então chegaríamos aos 200 mil leitores que entraram aqui.
E estimávamos que os 200 mil se completariam no início da semana. E quando houve a consulta ao StatCounter, lá estavam não 200 mil acessos únicos, mas 300 mil.
Outro dia, o poster conversava com alguns blogueiros, todos amigos do coração.
E concordávamos que fazer blogs, para a maioria de nós, representa um prazer indescritível.
Mas também concordamos que fazer blogs representa o pouco tempo que nos resta, porque cada um de nós tem suas atividades profissionais.
Mesmo assim, no pouco tempo que nos resta, e que aproveitamos para fazer blogs, somos forçados a aprender.
E aprendemos muitíssimo.
Inclusive e principalmente nós, blogueiros jornalistas.
Jornalistas não sabem muito bem conviver com a crítica.
Aliás, a maioria não sabe nem um pouco conviver com a crítica.
Jornalistas acham que têm o direito de criticar mais do que qualquer um.
Acham que dificilmente estão errados.
Acham que reconhecer um erro e pedir desculpas não é condizente com a profissão de jornalista.
Pois os blogs nos ensinam – sobretudo a quem é blogueiro jornalista – a receber a crítica com mais naturalidade, a perceber mais e mais que não temos o monopólio da verdade, a reconhecer que devemos nos dobrar, sem qualquer culpa e sem qualquer receio, a um bom argumento.
Os blogs nos ensinam que também nós, os jornalistas, erramos – e como!
Dizer a vocês um muito obrigado por tudo isso é pouco, pouquíssimo.
Dizer a vocês 300 mil muito obrigados também não é nada.
Não há como agradecer essa companhia diária.
Uma companhia com devem ser as companhias.
Companhias que se afinam na discordância. Que se complementam naquilo que cada uma tem de melhor. Que se completam nas suas diferenças, nos seus contrastes e nos seus anseios não raro conflitantes.
É isso que se constrói.
É por isso que a companhia diária com vocês virou uma dependência.
Uma saudável dependência.
Muito obrigado!
Sabemos que é pouco agradecer só assim.
Mas é como podemos agradecer.