Olhem só.
Este aqui é um trecho de matéria que o Estadão publica hoje:
Battisti, na época milhares de militantes abandonaram os movimentos de luta armada.
Indagado se repetiria que não matou ninguém na frente de Alberto, filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que está na cadeira de rodas em consequência de um atentado dos PAC, Battisti disse que não teve nada a ver com a ação. "Ele sabe que eu não tenho nada a ver com isso. Porque eu já troquei muitas cartas com ele. Uma correspondência de amizade, de sinceridade e de respeito". Para ele, Alberto sofre pressão por parte do governo italiano porque, depois de anos de luta - "coitado" -, conseguiu uma aposentadoria como vítima do terrorismo. O extremista acha que Alberto tem medo de que o governo tire a pensão dele.
Vocês leram?
Battisti diz, em entrevista à revista Istoé que vai circular neste final de semana, que já trocou muitas cartas – e cartas de amizade, de sinceridade e de respeito – com o filho do joalheiro.
Poderia aproveitar para mostrá-las.
Ao que se presume, as cartas são posteriores à condenação de Battisti.
Se vierem a público, se forem autênticas e se o teor da correspondência realmente confirmar o que diz o italiano, é uma prova a considerar a favor de Battisti.
Do contrário...
Do contrário está provado que ele matou, não é? Gilmar Mendes não diria melhor.
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