sábado, 31 de janeiro de 2009

“O tempo”, de Mário Quintana

Hoje não é sexta-feira.
É sábado.
Mas poesias não têm tempo, não têm idade, nem lugar.
Fiquemos com Quintana (na foto, aí em cima), neste sábado que poderia ser terça, quarta, quinta...

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A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta devido a falta de tempo;a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

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