O deputado Luiz Afonso Sefer, atualmente licenciado das funções de representante do DEM na Assembléia Legislativa do Estado, depôs ontem no inquérito instaurado para apurar seu suposto envolvimento num caso de abusos sexuais contra a menor S.B.G., de 13 anos de idade.
O parlamentar foi ouvido no Rio de Janeiro, por uma delegada que se deslocou de Belém para ouvir não apenas o parlamentar, mas pessoas ligadas a ele que residem na capital fluminense e foram arroladas como testemunhas na investigação policial em curso.
O depoimento do democrata foi confirmado ao blog, em contato por telefone, por Osvaldo Serrão, advogado de Sefer e um dos maiores criminalistas de Belém. Segundo Serrão, a delegada foi ao Rio por iniciativa própria, dispensando a oitiva de testemunhas e do próprio acusado através de precatória, como seria natural em procedimentos do gênero.
Precatória é um instrumento pelo qual um juiz ou delegado transfere a outro, que atua em outra área de jurisdição - ou, no caso da polícia, em outra circunscrição -, a incumbência para adotar algum procedimento, como ouvir pessoas, por exemplo.
Serrão explicou ao blog que a mesma delegada que se deslocou ao Rio já se dirigiu a outra unidade da Federação – que o blog prefere não revelar, para resguardar a segurança da menor -, especialmente para ouvir S.B.G. que se encontra sob o amparo de um programa especial de proteção.
Segundo o advogado, a delegada chegou ao Rio para ouvir não propriamente Sefer, mas pessoas ligadas a ele. “Como o deputado se encontra no Rio, em gozo de férias, ele mesmo abriu mão de suas imunidades e mostrou-se disposto a ser ouvido logo. Eu formulei um requerimento à autoridade policial e pedi que a delegada aproveitasse e também ouvisse o deputado. O pedido foi deferido e a oitiva foi feita aqui mesmo no Rio”, explicou Serrão.
Sefer também falou com o blog por telefone. Negou que esteja “sumido” ou se escondendo. Disse que está no Rio aproveitando o recesso parlamentar. E disse que, muito embora esteja licenciado do DEM, inexiste qualquer processo para expulsá-lo do partido.
Tudo muito Estranho ...
ResponderExcluirCaro blog,
ResponderExcluirNão há imunidades como impropriamente afirmado, mesmo porque o delito, se cometido, certamente não se refere as atividades parlamentares.
O sujeito tem qualidade de invesigado,e não de testemunha, o que lhe impede, inclusive, de escolher, junto com a autoridade polcial, local, dia e hora para ser ouvido.
É uma pena que tal mordomia tenha sido deferido. Só serve para criar precedentes errados. Entendeu?
E quem paga por essa mordamia despropositada? O contribuinte.
Cadê o Ministério Público que não coibe tais medidas?
Anônimo,
ResponderExcluirObserve na postagem.
O blog foi fiel às informações do dr. Osvaldo Serrão.
Ele disse que a delegada, ela mesma, é que preferiu viajar para ouvir as pessoas.
No caso específico do deputado Sefer, não foi ele, o deputado, quem pediu para ser ouvido no Rio. Ele apenas aproveitou a ida da delegada ao Rio - por iniciativa dela própria, reforce-se - e se ofereceu logo para depor.
Essa é a explicação.
Abs.
A delegada foi ouvir testemunhas indicadas pela defesa?
ResponderExcluirEra só o que faltava.
A delegada se ofereceu para ir ao Rio de Janeiro às próprias custas? Quem pagou suas despesas com passagens e diárias? E quem autorizou a sua ida? Se ela foi em caráter particular, não pode tomar o depoimentos oficiais. E se foi pelo Estado, privilegiou o acusado.Como disse no meu blog, com a palavra, o Governo do Estado.
ResponderExcluirO forno da Pizza já está assando. Isso é uma vergonha!!!!!
ResponderExcluirIsso é uma vergonha, uma falta de respeito com as pessoas de bem. Uma verdadeira aberração, um privilégio sem tamanho, esse sujeito está sendo protegido pela Governo do Estado, no caso a governadora Ana Júlia, era só o que faltava todo o aparato do Estado se deslocar para o Rio de janeiro pra ouvir o deputado, tudo a custa do nosso pobre dinheirinho.
ResponderExcluirCadê a justiça do nosso Estado.
Se o partido não expulsou esse camarada como ele mesmo diz então está sendo conivente com os atos bárbaros que ele é acusado, eu é que ia querer esse sujeito por perto.
ResponderExcluirVamos organizar a burrice, e colocar os pingos nos ís.
ResponderExcluirA delegada, que está doida pra acertar uma cacetada no deputado Seffer, resolveu que deveria ouvir a ex mulher, o filho, o papagaio e o cachorro do deputado, seja lá onde estivessem.
Foi, e pronto. E foi pra arrebentar.
Não tem essa história de mordomia, não.
A delegada, está sim, querendo chegar até as últimas consequencias, para elucidar esse possível e abominável crime.
O problema, é que tirando a criança, é só bacana que não para de dar a volta ao mundo, e a delegada, correndo atrás.
Entenderam, entendidos ?
Agora, eu só quero um autógrafo dessa lindeza de mulher, que é a Franssinete.
Com todo respeito, é claro. Mas que eu quero, eu quero...
Quem pagou a passagem da delegada?
ResponderExcluirQuem pagou a passagem da delegada?
Quem pagou a passagem da delegada?
Égua, eu não acredito, no Estado, na Polícia, na Assembleia Legislativa, no Ministério Público. Tô pra acreditar que o Deputado é inocente.
ResponderExcluirAnônimo das 19:34, ajude-me a organizar a minha burrice. Vamos lá: então a delegada resolveu literalmente caçar o deputado. Mas ela tem autonomia para isso? Du-vi-do. Repito: quem a autorizou? Quem pagou suas despesas? E quem é ela, afinal?!
ResponderExcluirO filho do deputado está envolvido diretamente no caso. Você acha que a mãe vai depor contra ele? Ja-mais! Além disso, de lembrar-se que os ouvidos são testemunhas arroladas pela defesa de Sefer.
Não cabe à delegada correr o mundo atrás das testemunhas da defesa. Para obter tais depoimentos há uma infinidade de mecanismos legais e processuais.
Mais: a delegada não deve ter o ânimo de "ferrar" o investigado. Até porque, nesse caso, haverá a possibilidade de anulação de todo o inquérito.
Ninguém pode ser condenado sem o devido processo legal. É bom não perder nunca isso de vista. Açodamentos e atitudes passionais raramente resultam em algo eficaz e produtivo.