quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Caminhada pela legalização da maconha ocorrerá sábado

No AMAZÔNIA:

No próximo sábado, dia 31, um movimento, no mínimo polêmico, promete chamar atenção no Fórum Social Mundial (FSM). É a passeata pela legalização da maconha. A caminhada que terá largada na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) será uma espécie de preparativo para Marcha da Maconha, versão brasileira para Marijuana Global March, movimento criado em 1999, que todos os anos, no primeiro fim-de-semana de maio, leva defensores da legalização da maconha de vários países às ruas para protestar contra a proibição da cannabis sativa.
A programação no FSM começa às 12 horas na Tenda Mundo Livre - acampamento da juventude. Serão três horas seguidas de debate sobre legalização das drogas e uma oficina sobre como organizar a 'Marcha da Maconha na sua cidade'. A partir das 15 horas, os adeptos da causa saem em passeata pela universidade.
'Queremos descriminalizar a droga e propor um debate sério sobre a legalização de todo o ciclo de produção da maconha, desde o plantio, passando pela comercialização e o uso', afirmou Renato Cinco, do Movimento Nacional pela Legalização da Maconha, que ontem chamava atenção no FSM ao circular com um imenso banner, planfetando sobre a Marcha da Maconha.
Ele explica que a Marcha da Maconha no Brasil começou a ser feita a partir de 2002 e no ano passado foi realizada simultaneamente em 11 cidades brasileiras.
A intenção, segundo ele, não é fazer apologia ao uso de drogas. 'A proibição traz efeitos mais nocivos do que a própria droga. O comércio ilícito só incentiva a violência. Queremos a maconha seja utilizada não só para consumo, mas também para seu uso medicamentoso e ambiental', argumentou.

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