Um Natal de simplicidade

O Espaço Aberto recebeu, sobretudo nos últimos dias, dezenas de felicitações de Natal – por telefone, através de torpedos, por e-mails, em mensagens deixadas nas caixinhas e tudo o mais.
O pessoal aqui da redação agradece comovidamente a todos.
Comovidamente.
É preciso, nestes momentos, reforçarmos os nossos elos.
É preciso, em festas como Natal, nos lembrarmos de que somos racionais.
Não podemos, como já se disse por aqui algumas vezes, nos dispersar e nem podemos, tampouco, perder a exata noção de que fora da civilidade não há escapatória para ninguém.
Se o individualismo predominar, estaremos todos perdidos; um ao lado do outro, mas perdidos - sem rumo, sem bússola, sem norte, sem nada.

Simplesmente perdidos.
Vejam a imagem aí em cima disponível no Baixaki.
Natal é isso.
É simplicidade.

A simplicidade é o maior estágio da sofisticação, disse alguém.

A beleza está na simplicidade, e não na ostentação.
Os grandes gestos são os mais simples.
As grandes manifestações de solidariedade são as que se externam sem retumbâncias, sem espetáculos, sem apoteoses.
Os grandes gestos são aqueles que se operam no dia-a-dia, concretamente, no anonimato que se esconde das vaidades e as afasta, por serem perniciosas.
Os grandes momentos são esses em que revivemos a cena acima, típica do Natal.
Momentos assim, tão simples, tão ternos, tão marcados pelo amor e pelo senso de humanidade e disponibilidade, é que mudaram o mundo.
Basta seguirmos a simplicidade para fazer a nossa parte.
E a nossa parte, a parte de cada um de nós, é muito grande.
Precisamos nos ajudar mutuamente para darmos conta dessa tarefa.
Com esta mensagem, o Espaço Aberto abraça a todos, para voltar na próxima sexta-feira, dia 26.
Um Natal cheio de paz e saúde!