No AMAZÔNIA:
Escolas da rede municipal de ensino, um posto de saúde, e até a prefeitura de Bujaru, localizada a 100 quilômetros de Belém, foram saqueadas por populares, que segundo a polícia, estariam incentivados pelo atual gestor.
O bando aproveitou o recesso dado aos servidores em virtude da festa natalina e tratou de invadir os prédios públicos, levando tudo o que encontrou pela frente. Das escolas, os saqueadores levaram diversos objetos de valor, como computadores e material de expediente, causando grande prejuízo ao ensino fundamental. No posto de saúde, situado no quilômetro 29, da PA-140, os invasores, além de arrombarem o prédio, levaram instrumentos, medicamentos, e até uma luminária utilizada durante a realização de exames ginecológicos. Acionada pela vizinhança, a responsável pelo posto de saúde disse que foi surpreendida com a notícia por volta das 5h da manhã e que, ao chegar à unidade, constatou o arrombamento e o sumiço do material. Isolina Pinto contou que fez o levantamento acompanhada de um antigo morador da cidade que também ajudou a contabilizar os prejuízos. A enfermeira prestou depoimento na delegacia da cidade, onde registrou um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO).
O maior prejuízo registrado foi na prefeitura da cidade, onde até o gabinete do prefeito Emano Muniz foi arrombado. De lá, os ladrões levaram documentos da administração pública, objetos eletrônicos, como calculadoras, relógios, e computadores. De acordo com populares, a revolta teria conotação política e seria resultado do abandono do município. É que, em virtude da perda na última eleição, Emano Muniz estaria fazendo pouco caso das coisas ligadas à gestão, deixando a sede da prefeitura abandonada, facilitando assim a ação dos saqueadores. A polícia trabalha com a hipótese de que os sucessivos crimes teriam sido provocados por funcionários e ex-servidores da prefeitura. O prefeito não foi encontrado pela reportagem e ninguém da atual administração quis falar dos fatos. As investigações continuam.
Eu sei que meu caso não tem nada haver com este assunto, mas gostaria de deixar meu protesto aqui...
ResponderExcluirSou medico e também trabalho na prefeitura municipal de Belém, tenho mais de 28 anos de formado, tenho visto direto a imprensa “bater” forte em relação à falta de médicos nos posto de saúde lógico que como todos sabem, tem a imprensa legal, mas tem aquela que apela para o sensacionalismo, resumindo, eu como outros colegas a muito tempo estamos sendo lesados por este Prefeito Duciomar Costa, assim como esta secretária de saúde que se diz “nossa colega de trabalho” , em Outubro e novembro fomos obrigados a trabalha em uma escala dobrada com a “promessa” , de que receberíamos pelas nossas horas extras mas que era importante termos médicos sempre nos posto de saúde. Temos nosso ponto, e fichas de atendimentos e medicações feitas para comprovar o atendimento nos pacientes, mas até agora além de não recebermos o dinheiro os assessores desse prefeito de merda que na hora nos obrigou a dar esses plantões nem nos recebem e todo mês avisa que o dinheiro vai cair na conta, mas isso a Liberal, Record não divulga né?, meus Colegas de trabalho do Posto do Tapanã, Jurunas, Marambaia essa semana sofreram na mão dos assaltantes e bandidos dentro das urgências, e a policia pra variar chegou duas horas depois. E ainda temos que aturar diretor de unidade nos obrigando a atender além do nosso horário, sem nenhuma segurança e o que é pior sem receber nossas horas extras. É um deboche diretores, Prefeito e Dra. Jatene , discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de deixar de lenga-lenga para salvar vidas, que vidas? Que amor a vidas eles têm? Hospitais não estão com problema somente
agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do médico da rede municipal de belém para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios . Sr. Prefeito , Aprendi medicina em hospital de “pobre” (como o senhor adora se julgar), trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado. Ao final do curso nova seleção, agora para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e pacientes pobres, o povo. Sempre fui doutrinado a fazer o máximo com o mínimo.Muitas noites sem dormir e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor. Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói, como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de condições de trabalho. Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar ( o que aconteceu recentemente com um colega que pegou hepatite c, pq não tinha luvas e precisava salvar a vida de um drogado no posto de saúde) e se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração. Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que eu faço.
Sou médico porque gosto. opção e com convicção. Não me arrependo. Prometi a mim fazer o melhor.
A população não saqueou nada. Isso é invenção. Quem saqueou foram as próprias pessoas de confiança do ex-prefeito emano Muniz.
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