terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Corrida às compras de Natal aquece o comércio

No AMAZÔNIA:

O pagamento da parcela final do décimo terceiro, na última sexta-feira, voltou a aquecer as vendas de Natal no centro comercial de Belém. Os gráficos de vendas, que tendiam para queda, mudaram de escala nos últimos três dias. As vendas formais aumentaram de 7% a 40%, de acordo com o segmento da loja, e o fluxo de clientes cresceu mais de 70%.
As lojas de importados, do centro comercial de Belém, por exemplo, perceberam um crescimento de 40% nas vendas, se comparado aos finais de semana anteriores. A gerente da Big Star Importados, Rosilene Feio, disse que as vendas aumentaram este ano em relação a 2007. 'Desde outubro estamos faturando, o que nos outros anos normalmente só acontecia em novembro', explica.
As lojas de móveis também constataram uma procura maior dos clientes. O diretor de marketing do Avistão, Sandro Santos, informa que as vendas vêm melhorando desde o início de dezembro. 'As vendas aumentaram em 19% se comparada ao mesmo período de 2007. Contudo já atingiu o auge e, portanto, deve cair nos próximos dias. Agora as pessoas tendem a priorizar as lojas de roupas e presentinhos', analisa.
Na Radiolux o fluxo aumentou um pouco mais de 10% em comparação como os finais de semana anteriores, conforme avalia a gerente de vendas Graça Oliveira. 'Esperamos crescer, nos próximos dias, pelo menos mais 20% em comparação com os últimos três dias', afirma.
As lojas de eletrodomésticos acompanham a tendência de evolução nas vendas natalinas. Na Liliane, por exemplo, o fluxo de cliente melhorou 7% em relação aos finais de semana anteriores.
Camelôs - No centro comercial, a vendedora ambulante de eletrônicos Beth Fonseca reclama que as vendas estão muito abaixo do programado. 'Não sei lhe dizer qual o percentual de queda, mas tenho certeza que este número foi grande. Estamos com os equipamentos todos aqui, e não conseguimos vender nada', lamenta Beth. Ela credita a redução no volume de vendas às facilidades que as lojas oferecem, com cheques e cartão. 'O problema é que não dá pra concorrer com os grandes comércios', diz.

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