Vítima reage e mata assaltante com tiro

No AMAZÔNIA:

Um seqüestro relâmpago acabou com morte na madrugada de ontem em São Brás. João Pereira da Costa Neto, de 26 anos, morreu a tiros dentro de um Gol preto, placas JVZ 2509, depois que uma das vítimas reagiu durante o assalto. O parceiro dele fugiu do local ao perceber que o cúmplice morreu baleado. Segundo informações da Seccional de São Brás, dois jovens, que preferem ter as identidades preservadas, foram abordados por dois homens armados com um revólver calibre 38 em frente ao residencial Santa Maria de Belém enquanto conversavam com amigos por volta das 4 horas. O residencial fica localizado na avenida Gentil Bittencourt, próximo à avenida Alcindo Cacela.
O motorista do Gol foi obrigado a sentar no banco do carona e o amigo dele passou para o assento traseiro junto com João Neto. O outro assaltante tomou a direção do veículo. Às proximidades da avenida José Bonifácio, o ladrão acabou perdendo o controle do carro, batendo em outro automóvel que passava pela Gentil Bittencourt. A vítima que acompanhava João Neto aproveitou o erro do criminoso e reagiu. Ele travou luta corporal com João e acabou recebendo um tiro em um dos pés. O rapaz seqüestrado conseguiu tomar a arma de João Neto rapidamente, alvejando o ladrão com pelo menos um tiro na região torácica.
Os jovens foram abandonados pelo outro assaltante, o qual não levou nada de valor. Elas acionaram a Polícia Militar que chegou ao local do fato em poucos minutos. O revólver calibre 38 foi apreendido dentro do carro, contendo quatro cartuchos deflagrados e um intacto. As vítimas se apresentaram espontaneamente à Seccional de São Brás para prestar esclarecimentos. Elas seriam submetidas a exame de pólvora combusta no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. De acordo com o delegado plantonista da unidade, Sérgio Pereira, será aberto inquérito policial para investigar o caso. Todavia, ele adianta que a vítima responsável pelo baleamento deverá responder pelo crime de homicídio em liberdade, visto que agiu em legítima defesa por estar com a vida em risco.