Às 3 horas (horário de Brasília) da madrugada desta quarta-feira (19), doze senadores permaneciam em Plenário em vigília em defesa de três projetos, já aprovados no Senado, que visam à recomposição de perdas sofridas pelos aposentados e pensionistas em seus rendimentos.
Mantinham-se com os olhos bem acesos Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Papaléo Paes (PSDB-AP), Mão Santa (PMDB-PI), Expedito Júnior (PR-RO), Mário Couto (PSDB-PA), Wellington Salgado (PMDB-MG), José Nery (PSOL-PA), Pedro Simon (PMDB-RS), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Paulo Paim (PT-RS) e Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Na foto acima, de Wilson Dias/ABr, Paim e Mão Santa.
O movimento fez com que a caixa de e-mail dos Senadores ficasse sempre cheia. Mesmo com o avançar da hora, a madrugada no Senado Federal foi de intenso trabalho e os senadores perceberam que o país inteiro acompanha a vigília. “Através do belo trabalho da TV Senado e da Agência Senado, o Brasil inteiro se uniu por esta causa. A Imprensa mostra e as pessoas se sentem aqui representadas. E este esforço é apenas uma forma que temos de pressionar por melhorias para as pessoas, em especial aquelas que trabalharam avida inteira pelo país', disse o senador Flexa Ribeiro.
Desde as 18 horas, um grupo de senadores iniciou a vigília. Os três senadores da bancada paraense - Flexa Ribeiro (PSDB), Mário Couto (PSDB) e José Nery (PSOL) seguiram firmes e presentes na sessão em plenário.
Pressão - O movimento desta madrugada foi definido como forma de pressionar o governo em favor de três projetos já aprovados pelo Senado e que visam a remediar a defasagem dos benefícios dos aposentados e pensionistas.
Um projeto acaba com o chamado fator previdenciário , redutor que leva em conta idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida (PLS 296/03), outro assegura aos benefícios mantidos pela Previdência Social o mesmo reajuste do salário mínimo (PLC 42/2007) e o terceiro estabelece a recomposição das perdas de rendimentos sofridas por aposentados e pensionistas (PLS 58/03).
O senador Paulo Paim afirmou que desde 2003 vem negociando, sem sucesso, com os sucessivos ministros da Previdência Social, em defesa dos projetos, que estão na Câmara dos Deputados. A vigília já estava sendo anunciada por ele, com o apoio de um grupo de senadores.
O fato de a reunião realizada na Presidência do Senado nesta terça, com a presença do ministro José Pimentel, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e o relator do Orçamento da União de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), além de outros senadores, não ter tido o resultado esperado, levou o senador a marcar o protesto para esta madrugada.
- Os números que são colocados à opinião pública fogem totalmente à verdade - disse o senador. Ele afirmou que a Seguridade Social, que engloba as áreas de saúde, assistência e previdência social, teve superávit de R$ 62 bilhões no ano passado.
Mantinham-se com os olhos bem acesos Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Papaléo Paes (PSDB-AP), Mão Santa (PMDB-PI), Expedito Júnior (PR-RO), Mário Couto (PSDB-PA), Wellington Salgado (PMDB-MG), José Nery (PSOL-PA), Pedro Simon (PMDB-RS), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Paulo Paim (PT-RS) e Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Na foto acima, de Wilson Dias/ABr, Paim e Mão Santa.
O movimento fez com que a caixa de e-mail dos Senadores ficasse sempre cheia. Mesmo com o avançar da hora, a madrugada no Senado Federal foi de intenso trabalho e os senadores perceberam que o país inteiro acompanha a vigília. “Através do belo trabalho da TV Senado e da Agência Senado, o Brasil inteiro se uniu por esta causa. A Imprensa mostra e as pessoas se sentem aqui representadas. E este esforço é apenas uma forma que temos de pressionar por melhorias para as pessoas, em especial aquelas que trabalharam avida inteira pelo país', disse o senador Flexa Ribeiro.
Desde as 18 horas, um grupo de senadores iniciou a vigília. Os três senadores da bancada paraense - Flexa Ribeiro (PSDB), Mário Couto (PSDB) e José Nery (PSOL) seguiram firmes e presentes na sessão em plenário.
Pressão - O movimento desta madrugada foi definido como forma de pressionar o governo em favor de três projetos já aprovados pelo Senado e que visam a remediar a defasagem dos benefícios dos aposentados e pensionistas.
Um projeto acaba com o chamado fator previdenciário , redutor que leva em conta idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida (PLS 296/03), outro assegura aos benefícios mantidos pela Previdência Social o mesmo reajuste do salário mínimo (PLC 42/2007) e o terceiro estabelece a recomposição das perdas de rendimentos sofridas por aposentados e pensionistas (PLS 58/03).
O senador Paulo Paim afirmou que desde 2003 vem negociando, sem sucesso, com os sucessivos ministros da Previdência Social, em defesa dos projetos, que estão na Câmara dos Deputados. A vigília já estava sendo anunciada por ele, com o apoio de um grupo de senadores.
O fato de a reunião realizada na Presidência do Senado nesta terça, com a presença do ministro José Pimentel, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e o relator do Orçamento da União de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), além de outros senadores, não ter tido o resultado esperado, levou o senador a marcar o protesto para esta madrugada.
- Os números que são colocados à opinião pública fogem totalmente à verdade - disse o senador. Ele afirmou que a Seguridade Social, que engloba as áreas de saúde, assistência e previdência social, teve superávit de R$ 62 bilhões no ano passado.
Meu caro Bemerguy
ResponderExcluirSão 4h56 (horário de BSB) e muitos assessores dos senadores também estão por aqui, no Senado, até porque também entendemos o quanto é importante essa vigília. Aliás, vale dizer que apenas duas bancadas - do Pará e do RS - estão presentes em 100%.
Como há dois anos venho acompanhando bem de perto essa luta pela aprovação dos projetos dos aposentados, do senador Paulo Paim, posso te assegurar algo que estou sentindo não como jornalista ou assessora de imprensa do senador Mário Couto, mas como alguém sensível a esta situação: esta vigília, com certeza absoluta, levantou a auto-estima dos aposentados. Talvez por ser apartidária, porque há o compromisso real, verdadeiro, de grande parte dos senadores com essa causa.
Sentimos o levantar da auto-estima pelos telefonemas - uns choram ao falar com a gente - e pelos inúmeros e-mails que estão sendo enviados, não só pelos aposentados, mas também por seus filhos e filhas.
Pelas manifestações, os aposentados estão sentindo que, realmente, há alguém que olha por eles. E destacam a confiança que voltam a ter no Senado. Alguns dizem até que estão surpresos e espantados com a postura da Casa. Infelizmente, acredito que a imprensa não vai enxergar esse lado da história.
beijos de bom dia
Hanny Amoras
Os projetos são justos, corretos e pertinentes.
ResponderExcluirNós, aposentados da "classe rica", acima de 1 salário mínimo, temos sido penalizados seguidamente com índices de reajuste cada vez mais distantes da realidade.
Breve, muito breve, estaremos recebendo...1 salário mínimo!
Estamos sendo esmagados, castigados por , até então, termos sido classe média-baixa.
Essa tem sido a "grande" distribuição de renda do governo-companheiro-pai-dos-pobres.
Seremos "igualados" por baixo.
A desculpa, eterna, é que não há dinheiro.
Desculpa esfarrapada e inconsistente, pois o governo bater recordes em cima de recordes de arrecadação; para socorrer os bancos e montadoras de automóveis logo se deu jeito com incrível rapidez.
Para os "cumpanheiros" não tem esse problema, sempre haverá as boquinhas estatais, cabides-de-emprego.
Parabéns aos senadores que, pelo menos, tiveram a iniciativa de lembrar de nós.
Resta rezar, amigos aposentados "ricos, acima de 1 salário mínimo".