sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Polícia Civil prende vereador

No AMAZÔNIA:

O presidente da Câmara Municipal de Rio Maria, Gisvaldo Gratão, foi preso na manhã de ontem acusado de envolvimento na morte do candidato a prefeito Agemiro Gomes da Silva, morto quando cumpria agenda de campanha eleitoral em outubro deste ano. Outras quatro pessoas também foram presas acusadas do crime, entre elas o irmão do presidente da Câmara, o advogado Givaldo Gratão. Ontem à noite a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil divulgou as fotos dos prisioneiros Ademar Lino, do policial militar Damasceno, de Gisvaldo Gratao e do pistoleiro conhecido como 'Jatobá'.
Os presos foram localizados durante uma operação da Divisão de Operações Especiais (Dioe) na região. Segundo o diretor da Divisão, delegado Eduardo Rollo, todos estavam com prisão preventiva decretada pela Justiça. 'Jatobá' é acusado de ser o responsável pelo disparo que matou Agemiro. 'Ele e Givaldo foram presos em flagrante porque portavam uma arma e uma espingarda', explicou o delegado. As prisões ocorreram em municípios diferentes da região. O presidente da Câmara e o irmão dele foram presos em Rio Maria, sudeste do Estado, e o homem acusado de ser o assassino foi localizado em Redenção, município vizinho. Outros dois envolvidos também foram presos em Redenção e Xinguara.
A polícia ainda não deu detalhes sobre os motivos do crime. 'A única coisa que podemos dizer é que havia uma rixa entre o candidato e uma terceira pessoa, mas que ainda não podemos informar', explicou Rollo. O delegado também não informou ainda se há mais suspeitos de participação no crime. O superintendente regional da Polícia Civil, delegado Antonio Duarte, seguiu de Redenção para Rio Maria e vai ajudar nas investigações. A delegacia do município também recebeu reforço de investigadores da Polícia Civil e de policiais militares.
Em nota, a governadora do Pará, Ana Julia Carepa, repudiou a violência e determinou empenho da polícia nas investigações.
Crime - O candidato à prefeitura de Rio Maria, Agemiro Gomes da Silva (PMDB) tinha 54 anos e foi morto no dia 9 de outubro, quando fazia campanha na cidade. O crime aconteceu no bairro da Cascalheira, no centro da cidade. Quando desceu de sua picape, um motoqueiro o alvejou com um disparo. O assassino fugiu e o candidato morreu na hora. O corpo do candidato foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Marabá. Ele já havia ocupado por dois mandatos o cargo de prefeito de Rio Maria na década de 90 e chegou a sofrer um atentado em 1999.

2 comentários:

  1. sou de rio maria e conheco tanto o o candidato q moreu como os acusados mais so gostaria de saber quando esses (vagabundos)vao para de ficar perseguindo uns aos outro e vao trabalha pela nossa cidade q a uns 5 anos atraz era a mais bela cidade do sul do PARA e hoje so estao sugando o dinheiro eo sangue dos pobres trabalhadores e aqui existem,e equanto aos acudados tem q ser julgado e ponido pelos seus atos da maneira mais rigida possivel.

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  2. conheci bem os envolvidos nesta história trágica que Rio Maria vem relatando ano após ano. De fato a DIOE está de parabéns em ter realizado esse trabalho tão competentemente, e á família de Agemiro Gomes fica o conforto de vêr os malfeitores na prisão, embora isso não traga a vítima para o neio familiar!! Chega Rio Maria, vamos dar boas notícias de nossa cidade nos jornais do país!!

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