domingo, 9 de novembro de 2008

Obama cita cão de novo, e ONG cobra que seja um vira-lata

Na FOLHA DE S.PAULO:

Barack Obama gastou 140 palavras para falar sobre os próximos nomes de seu gabinete -basicamente, para dizer que estava escolhendo os titulares com pressa, mas com cuidado, e que não anunciaria nenhum nome anteontem. Foram apenas 13 palavras a mais do que usou para falar sobre quem ocuparia o cargo de primeiro-cachorro na Casa Branca.
"A respeito do cachorro, essa é uma questão importante", disse o eleito. "Acho que gerou mais interesse em nosso site do que qualquer outra coisa." Segundo ele, há dois critérios: "Um é que Malia é alérgica, então ele tem que ser hipoalergênico. Há várias raças que são hipoalergênicas. Por outro lado, nossa preferência é pegar um cachorro de abrigo, mas, obviamente, muitos cachorros abandonados são vira-latas, como eu. Então, conseguir equilibrar essas duas coisas é um dos assuntos mais importantes no lar dos Obama."
O assunto já tinha virado obsessão na rede quando ele citou em seu discurso de vitória que as filhas Malia, 10, e Sasha, 7, tinham ganhado o direito de ter um bichinho de estimação na Casa Branca. Desde então, há sites com concursos para a escolha da raça do cachorro.
Pois a questão recobrou a força. Agora, a organização de defesa dos animais PeTA lançou campanha para pressionar que Obama cumpra a promessa do vira-lata. "Senador, ninguém precisa lhe dizer que esse país tem orgulho de ser uma mistura de raças, e que há algo de profundamente errado e elitista em querer ter um cachorro de raça pura", escreveu Ingrid Newkirk, da ONG. O primeiro-cachorro é uma tradição norte-americana. Desde 1932, nenhum presidente abriu mão do privilégio.
O mais recente é Barney, 8. Na quinta, talvez pressentindo o despejo iminente, o terrier de George W. Bush mordeu a mão de um repórter da Reuters.

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