“Eu acho o Chico Buarque um horror, um equívoco, um chato, um parnasiano. O Olavo Bilac é muito mais moderno que ele. Ele faz uma música anêmica, sem energia, sem vivacidade, parece que precisa tomar soro. A Bossa Nova é a mesma coisa, uma música easy listening, que toca em loja de departamento quando a gente vai comprar uma meia.”
Lobão, ao expor sua, digamos, mais franca opinião sobre a obra de Chico, ao participar da na mesa de abertura do Fórum das Letras de Ouro Preto (Flop).
Lobão, ao expor sua, digamos, mais franca opinião sobre a obra de Chico, ao participar da na mesa de abertura do Fórum das Letras de Ouro Preto (Flop).
O Lobão não chega nem aos pés do Chico, um gênio capaz de compor músicas lindas com letras perfeitas, densas, fortes e emocionantes como até hoje ninguém o fez.
ResponderExcluirPra vocês verem como cocaína, maconha....
ResponderExcluir... faz mal a saúde.
abraços
Sei não...acho que o Lobão anda pitando ou cheirando coisa de péssima procedência.
ResponderExcluirDecadence avec elegance, Lobo.
Meu caro Paulo:
ResponderExcluirBom dia!
Sendo eu leitor diário de seu Blog, aproveito para fazer dois breves comentários.
1. Quanto à declaração do Lobão, penso como os ingleses: No coments!
Mas ele tem direito. A Democracia e os democratas, onde nos incluímos, garantem.
2. Depois dessa, só o Mantega.
Acho que o Brasil jamais teve um Ministro da Fazenda tão fraco quanto o Mantega.
Não me lembro que ele tenha feito qualquer declaração inteligente ou sensata.
Precisam dizer-lhe que ele está falando para leigos, para o povo.
Os bons economistas entendem perfeitamente o que ele quer dizer. Muita besteira!
Veja só esta declaração, atribuída ao dito-cujo, no Blog “Capital Belém”, de 30/10/2008.
“Mantega: Não teremos recessão no Brasil”.
“Crise não causará recessão no Brasil, diz Mantega.
A atual crise financeira global não causará uma recessão na economia brasileira, avaliou o ministro da Fazenda nesta quinta-feira.
"Acredito que vai haver uma desaceleração do consumo e do nível de atividade no Brasil", disse Guido Mantega em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
"Mas não teremos recessão no Brasil", previu.
Mantega admitiu que deve ocorrer uma desaceleração na arrecadação, mas isso não afetará a posição fiscal do país.
"Deveremos fechar o ano com as contas públicas numa posição bastante confortável para enfrentar uma possível situação fiscal adversa."
Isto é, sem dúvida, uma alogia econômica, ou “Samba do Crioulo Doido”, como diria o “Lalau”.
E precisam também avisar à ABL, para corrigir o verbete no “Dicionário Aurélio”, onde está escrito:
Verbete: recessão * [Do lat. recessione.] * S. f.
1. Ato ou efeito de tornar atrás; recuo.
2. Período de atividade econômica reduzida.
Um grande abraço
Marcos Klautau
Franssi,
ResponderExcluirQuando que nós imaginaríamos um dia ouvir uma coisa dessas, não é?
Espantoso!
Simplesmente, espantoso!
Abs.
Marcos amigo,
ResponderExcluirEsse pessoal - ministros, sobretudo -, ao que parece se vêem na obrigaão de falar todo dia.
E falam até quando não têm nada o que falar.
Dá nisso.
Seu comentário é ótimo.
Vou postá-lo na ribalta, hoje à tarde.
Abs.
É isto mesmo, Paulo.
ResponderExcluirLeu a última do "barbudinho"?
Não lembro das palavras textuais, mas foi, mais ou menos, o seguinte:
"Se o mundo todo votasse, o Obama teria mais votos"
Grande abraço
Marcos
É, Paulo. Lamentável. E pensar que eu achava o Lobão inteligente...
ResponderExcluirPaulo,
ResponderExcluirEu ouvi isso da boca desse gênio do rock brasileiro, o Lobão, em 2002, quando jantamos juntos na Estação da Docas. Ele veio falar sobre Indústria Cultural e Direitos Autorais na Semana Jurídica que o CA de Direito organizava em homenagem ao Paulo Fonteles. Depois de dizer que não gostava também do pai do Chico, ele ainda complementou: o maior problema dele é ser pai do Chico Buarque.
Eu adoro ele, como adoro o Chico. O que as pessoas tem que entender é que esse é o papel dele. Imagina se o maior roqueiro brasileiro vai dizer que a Bossa Nova é linda e maravilhosa e que ele só compra CDs do Chico. Acordem! Isso puro marketing e marketing que ele faz e que o Chico também. Ou alguém acha que pegar mulher casada na cara dura em pleno domingo na praia do Leblon é pura testosterona?
Lobão é gênio, inclusive na auto-promoção. O que ele fez para voltar à mídia por cima como voltou, após aquele fantástica cartada de vender CD em banca de revista e dar palestra em universidade em vez de fazer show foi coisa de louco. Estávamos em plena era neoliberal na música, com aquela expansão terrível, quase nazista, do pagode.
Chico se reencontrou com a juventude após os lançamentos dessa coleção de DVDs. É. Ele fez isso para vender e reproduzir público, senão, como Lobão, ia virar trilha sonora de gordas cinquentonas encalhadas ou magros histênicos mal-casados(e fumantes inveterados) de 60 anos que lotam puteiros nas cidades.
A fórmula é óbvia: se o Chico é unânime, ninguém fala um "ai", ele fala, oras. Quer melhor propaganda que isso?
O Lobão quer chegar aos pés do Chico. Até porque isso seria impossível, não porque a obra do "taradão das águas do Leblon" (Angela Ro Rô) é imbatível (eu amo, repito, mas prefiro o Jobim), mas porque eles fazem coisas completamente diferentes. Dá para comparar Sinatra com Jim Morrison?
Drogas na pauta, parou né? Quem assistiu aos DVDs do Chico e "saca", percebe que o Buarque, além de ser um fumante orgulhoso do Charm, curtia e curte muito um canabis para "expandir a mente". Não é á toa que ele, hoje em dia (e isso pode ser constatado também vendo os DVDs) que a linguagem dele é completamente "sequelada".
Viva os dois!
Abraços,
Leopoldo Vieira