No AMAZÔNIA:
A primeira testemunha ouvida no julgamento de André Barboza, acusado de ser o 'Monstro da Ceasa', foi o menino vítima de atentado violento ao pudor pelo acusado, em fevereiro deste ano. Ele foi arrolado pela acusação e detalhou como o réu o levou às matas da Ceasa e de que forma foi agredido no local.
O menino, à época com 11 anos, disse que sofreu abuso sexual. Ele reconheceu André Barboza posteriormente, pois este pediu para ele segurar a identidade e o celular enquanto iria urinar na mata. No celular, contou o menino, havia fotos dos corpos de adolescentes mortos naquele local. Ele teria saído de bicicleta com André, sob a promessa de ganhar R$ 10 para reparar o veículo, enquanto o outro ia ao banco.
'Ele me segurou na garganta e disse que não era para mim (sic) gritar se não ele me matava', contou o garoto que não conhecia as demais vítimas, nem André e não freqüentava lan houses.
Depois de ser agredido fisicamente, ele diz que desmaiou. Ao retornar, o réu mandou ele tirar a roupa e o violentou.
O menino desmaiou novamente e foi acordado com o barulho de uma luta corporal travada entre André e um homem que tentou roubar a bicicleta do acusado. Ele disse que se fingiu de morto e André fugiu.
O garoto foi até a pista e pediu ajuda a um homem que lavava um carro, mas este disse que iria chamar a polícia.
'Ele queria me matar, só não matou por que chegou o ladrão', afirmou o garoto, que prestou os esclarecimentos acompanhado de técnicos da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), onde recebe acompanhamento psicossocial.
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