domingo, 23 de novembro de 2008

É dia de decisão: vai ou fica?

No AMAZÔNIA:

Na segunda-feira, folga - segundo o técnico João Galvão, descanso também é treino; na terça, treino físico no Mangueirão; na quarta, trabalho tático, com chutes a gol, jogadas ensaiadas... Na quinta, horas de avião rumo a São Paulo. Na sexta-feira, em solo paulista, mais treino. No sábado, concentração.
Depois de uma semana movimentada, hoje, às 18 horas (de Belém), no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP), o Águia disputa o jogo mais importante da sua história contra o Guarani-SP. Se vencer, o time de Marabá será o único representante do Pará no Brasileiro da Série B do ano que vem.
Caso seja derrotado pelo time paulista, o Águia dependerá de uma combinação de outros resultados para se classificar à Segundona. A única certeza é que o futuro da equipe paraense, como nas três primeiras fases da Terceirona, será decidido na última hora.
'Dessa vez será uma final mais abrilhantada: contra um ex-campeão do futebol brasileiro, com tradição no esporte e que também depende da vitória para subir à Série B', diz o técnico-dirigente João Galvão.
Vencer o Guarani será uma missão quase impossível. Galvão sabe disso, e os jogadores também. Um último balanço apontou mais de 7.500 ingressos vendidos, além dos quatro mil distribuídos. A última vez que o Águia encarou tamanha torcida foi na terceira rodada do octogonal, contra o Confiança, em Sergipe, terra de João Galvão. O jogo terminou empatado em 2 a 2.
Por outro lado, jogar longe de casa nunca foi problema para o Azulão, que venceu o Rio Branco por 3 a 2 em pleno estádio Arena da Floresta. Os acreanos não perdiam lá havia dois anos.
A última semana foi longa para o Águia. João Galvão 'quebrou-cabeça' para definir a linha de frente, sem Aleílson e Felipe Mamão. Haverá mudanças. Edcleber está de volta e Ciro deve jogar adiantado. Mas, com ou sem alterações, o estilo de jogo do Azulão dificilmente vai mudar. Como de costume, Galvão quer um time ofensivo.
'Nunca vou abrir mão disso. Nada de retranca. Mas não vou na loucura. Mesmo quando jogo com um zagueiro, é um zagueiro mentiroso, que segura ali atrás e, ao mesmo tempo, parte para frente', explica.

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