sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Belém está na rota da dengue

No AMAZÔNIA:

Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem, 24, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em Brasília, revelou que no Estado do Pará, a capital Belém e outros oito municípios estão em situação de alerta contra a dengue. Os dados apresentam piora em relação a 2007, quando apenas cinco cidades apresentaram a mesma situação. Demonstram, portanto, a importância da continuidade das ações de prevenção e combate para evitar que o cenário evolua em novas áreas.
No Pará, 10 cidades realizaram o levantamento e enviaram os dados para o Ministério da Saúde. Do total, apenas Abaetetuba apresentou índice satisfatório (abaixo de 1% de infestação). Outras nove cidades estão em situação de alerta (índice de infestação entre 1% e 3,9%): Ananindeua, Belém, Benevides, Cametá, Castanhal, Marabá, Marituba, Santa Bárbara e Santarém. Nesses municípios, utensílios para abastecimento de água (caixas d´água, tonéis, poços), lixo e depósitos domiciliares (vasos, pratos, lajes e piscinas) são os criadouros predominantes.
Em comparação com 2007, o município de Santa Bárbara do Pará revela bom resultado, pois abandonou a situação de risco de surto (mais de 4% de infestação) para o de alerta. Nos municípios pesquisados no Estado, o LIRAa apontou que há áreas com situação de risco de surto mesmo em cidades que se encontram no grupo que permanece em alerta. É o caso de Ananindeua, com áreas que contém até 4,2% de infestação; Belém, com locais onde a infestação chega a 7,3%; Marabá, com até 4,6%; e Santarém, com 4%.
Para as ações de combate à dengue no Estado do Pará, o Ministério da Defesa disponibilizou um efetivo de 240 militares (50 da Marinha, 150 do Exército e 40 da Aeronáutica). O treinamento será fornecido pelo Ministério da Saúde. Para todo o País, o efetivo disponível é de 2.271.
Metodologia - O LIRAa tem como objetivo identificar com antecedência as áreas de maior risco de formação de criadouros do mosquito transmissor. Os resultados permitem o planejamento e a intensificação de ações de combate ao vetor da doença, assim como as atividades de mobilização, comunicação e de educação.
Neste ano, 161 municípios de todo o País participaram do levantamento. São cidades que se enquadram nos critérios: capitais e municípios de regiões metropolitanas; municípios com mais de 100 mil habitantes; e municípios com fluxo de turistas e de fronteira.
Para ser realizado, o município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis. Os estratos apontam três situações: até 1% de infestação, significa que o município está em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% indica situação de alerta; e superior a 4% aponta risco de surto de dengue.

Um comentário:

  1. Para ajudar no combate à dengue,plantem citronela(a essência de citronela-cymbopogom nardus, mata larvas e pupas em 3 horas, 1 colher (sopa) para 1 litro de água,( peço que façam a experiência!),manjericão,tagetes patula,usem seus derivados(desinfetantes,essências,óleos,velas,sabonetes),deixem viver as criaturinhas,os muitos predadores do aedes:aranhas mosquiteiras,lagartixas de parede,libélulas,pássaros insetívoros,peixes guppy nos reservatórios de água,sapos,além de telar caixas d água,eliminar possíveis criadouros, usem bacillus thuringiensis, aspirador de mosquito,armadilhas Adultrap prende a mosquita adulta(serão 450 ovos que deixam de criar!).Não usem veneno químico, faz mal á nossa saúde,o aedes já adquiriu resistência, mas, mata seus predadores, e assim a dengue prolifera livremente.Basta analisar:onde mais se investiu com inseticidas(Pan 2007) é onde mais aumentou casos de dengue. Os predadores são consumidores vorazes do aedes, tanto na água como em terra, muito mais eficientes que qualquer medida artificial. Pesquisem para comprovar! Perfume também espanta o mosquito.Passem nas partes descobertas. Colocar uma caneca de plástico com ½ de água e 2 gotas de essência de citronela, deixe perto da cama.O cheiro permanece até o dia seguinte e o mosquito não se aproxima.
    "O uso sem critério do fumacê causa impactos ao meio ambiente, provocando mortes de insetos polinizadores, tais como, abelhas, vespas e borboletas, além dos predadores naturais que exercem a função de controladores das populações de vetores", afirmou.

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