terça-feira, 28 de outubro de 2008

“O eleitorado não tem memória curta como alguns acreditam”

A postagem Enquanto isso, em Gotham City mereceu o seguinte comentário de um Anônimo, que busca as razões – ou parte delas – para a derrota do candidato peemedebista José Priante:

O eleitor de Belém, desconfiado, não arriscou.
1. A qualidade dos articuladores políticos aos apoios ao candidato derrotado e a falta de luz própria deste, no 2º turno, em Belém, foram determinantes para o resultado geral desta eleição.
2. Os articuladores dos apoios - um ostensivo (Juvenil) e outro de bastidor (Jader) - inocularam no eleitor desconfiança e falta de credibilidade no candidato apoiado.
3. Assim, os articuladores dos apoios, os apoios efetivos e mais expressivos (Jordy e Mário) e o apoiado foram rejeitados pelo eleitorado.
4. O que aconteceu e ainda terá desdobramentos: os que se deixaram encantar pelo canto da sereia (articuladores do apoio) ficaram muito mal (péssimo) na foto. Estão, por assim dizer, carimbados pelo eleitor.
5. Conclusão: o histórico político dos articuladores do apoio referido pesou muito na derrota do derrotado e demonstrou que o eleitorado não tem memória curta como alguns acreditam ou queriam acreditar.

2 comentários:

  1. As premissas são incontestáveis, a conclusão, no entanto, muito rasa, na medida em que "esse eleitorado não tem meméria curta" se adequaria melhor ao termo memória seletiva, por se não, pergunta-se: então o eleitorado não lembra do que foi a gestão municipal nestes últimos três anos e meio ?
    abs

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  2. Repito postagem anterior, não publicada: as premissão são incontestáveis, a conclusão, em si, que entendo rasa demais. Não se trata do eleitorado não ter memória curta, mas seletiva. Muitas vezes é conveniente esquecer coisas ruins (como foram estes anos de governança amarela), em face de afagos na gestão municipal, como os asfaltamentos de última hora. abs

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