quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Leão negocia com grupo paulista

No AMAZÔNIA:

O presidente Raimundo Ribeiro, como tem sido o seu estilo desde o primeiro dia de mandato, não foi claro ao falar sobre o tal projeto milagroso que pretende implantar no Remo. Informações obtidas na sede do clube, no entanto, dão conta de que o dirigente recebe hoje o presidente Vladimir Antônio Rioli, do Grupo Pruri, que estaria disposto a investir no clube, transformando o Baenão em uma arena multiuso.
O projeto seria semelhante ao firmado entre o grupo e o Palmeiras-SP e que também está em vias de negociação com o Vasco-RJ. A construção da arena ficaria a cargo da empreitera WTorre, um dos braços do grupo empresarial.
Como contrapartida pela construção da arena remista, o Grupo Pruri teria direito a explorar o local por alguns anos, segundo informações extra-oficiais. No Palmeiras, por exemplo, o tempo de gerenciamento da empresa será de 30 anos.
No contrato firmado com o clube paulista, o grupo empresarial pretende investir R$ 300 milhões, sendo que R$ 50 milhões serão destinados à parte social, que terá prioridade no início das obras. A arena palmeirense, além de oferecer conforto e segurança aos torcedores do clube, contará com espaços comerciais que serão explorados pelo Grupo Pruri.
Na visita que fará a Belém, o presidente Vladimir Rioli conhecerá as dependências do Remo - Baenão e sede social, que também poderá receber investimentos do Grupo Pruri, como ocorreu no contrato entre a empresa e o Palmeiras.
Para fechar contrato com a empresa paulista, o presidente remista terá de contar com o aval do Conselho Deliberativo (Condel) do clube, que se posicionará sobre a viabilidade ou não do projeto.
Já há quem afirme que dificilmente o Condel azulino concordaria em ver o clube sendo explorado por um grupo empresarial sem qualquer ligação com as tradições azulinas. 'As coisas ali (no conselho) são sempre muito complicadas', comentou um dos conselheiros, que pediu anonimato.
O mesmo conselheiro ressaltou que em outra época uma empresa propôs convênio parecido e não foi aprovado. 'A empresa queria construir um shopping center, que teria o estádio anexo', recorda.

2 comentários:

  1. Esse é o tipo de assunto que já nasce quase morto.
    Esperar que algo arrojado seja aprovado pelo donos, desculpe, digo beneméritos azulinos?
    Mas quando, sumano...
    E onde eles vão se reunir para o happy-hour?
    E de onde eles irão assistir o Círio?
    E mexer no Baenão, só se for mantido um reservado para eles torcerem contra o Remo com todo conforto e discrição.
    Esperar decisões desse condel jurassic-park? nananinanada de nada.
    Só para reunir todos os "grupos de cardeais" levaria uma eternidade; eles nem gostam de comparecer mesmo.
    Ah, meu querido Clube do Remo, infelizmente o céu está preto escuro.
    Ainda mais que esse projeto arrojado está se apresentando via R.Ribeiro, o presidente-desastre.
    Sua (dele RR) credibilidade é igual a de uma nota de R$3,00.
    Mas não percamos a fé, azulinos.
    Rezemos para a nossa querida santinha!
    Essa "thurma" de omissos-incompetentes-bibelôs vai passar.
    O Clube do Remo fica!
    Saudações azulinas!

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  2. O anônimo foi muito feliz e perfeito no seu comentário.
    Todo REMISTA gostaria de se manifestar assim.

    Sds. AZULINAS.

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