quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Águia decepciona em casa

No AMAZÔNIA:

O técnico João Galvão costuma dizer que prefere vencer jogando mal a jogar bem e deixar os três pontos escaparem. Ontem, o Águia jogou ruim e não conseguiu vencer. O empate por 1 a 1 com o Campinense-PB marcou a pior atuação do time paraense como mandante na Série C do Campeonato Brasileiro. Na verdade, se houvesse justiça no futebol o rubro-negro paraibano teria saído com a vitória, e com folgas. O Azulão teve uma atuação confusa, sem inspiração e com um excesso irritante de passes errados. Com os dois pontos perdidos o time queimou a gordura que havia adquirido no saldo de pontos conquistados fora de casa e terá que recuperar essa perda.
Para a sorte do Águia o restante da oitava rodada da fase foi toda favorável. Mesmo com o empate em casa o time paraense subiu uma posição e hoje ocupa a vice-liderança com doze pontos, seis a menos que o líder Atlético-Go. No domingo o jogo será mais uma vez em Belém, dessa vez contra o Duque de Caxias-RJ.
O jogo começou de uma forma ruim para o time paraense. O Campinense tinha maior posse de bola e conseguir armar boas jogadas. O Águia errava muitos passes e não conseguia chegar ao ataque com a bola dominada. Por mais que a Raposa não levasse perigo ao gol de Diego, era o time paraibano quem dava o tom da partida e parecia que chegaria ao gol a qualquer instante. Mas aos poucos o Azulão foi equilibrando as ações, tanto que a primeira boa chance foi paraense. Aos 13 minutos o lateral-esquerdo Marcondes cruzou e o lateral-direito Gustavo, desmarcado, cabeceou por cima da trave. O Campinense sentiu a melhora do adversário e já não ia com tanto ímpeto ao ataque. Só aos 21, num chute do meia Fernandes defendido por Diego, que o rubro-negro ameaçou.
Quando o primeiro tempo corria para terminar sem gols e com um equilíbrio total, o meia-atacante do Campinense Vanderlei confundiu-se e segurou a bola achando que havia sido marcado falta a seu favor. Com a posse de bola, o Águia saiu com tudo no contra-ataque. O volante Lê levou desde o campo de defesa e rolou para Aleílson. O atacante deu um drible de corpo desconcertante no marcador, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Pantera pra abrir o placar aos 39 minutos. Foi o nono gol do atacante da Série C, mas o primeiro no octogonal decisivo. 'Fiquei muito tempo sem marcar, ainda bem que quando o gol veio foi de uma forma tão bonita', comentou Aleílson. Aos 45 Soares cobrou falta de longe e Pantera fez grande defesa, evitando segundo o Azulão.
O segundo tempo começou da mesma forma do primeiro, com o time visitante melhor em campo. Logo no terceiro minuto o atacante Raiff chutou à queima-roupa e obrigou Diego a uma grande defesa. Aos onze não teve jeito. O lateral-esquerdo Raí cruzou, Diego não afastou, a bola voltou pra a área e Paulinho Macaíba cabeceou para o gol vazio pra empatar. O mesmo Macaíba, aos 18, mandou uma bomba na trave.

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