No AMAZÔNIA:
A missão do Paysandu é pra lá de difícil, mas não impossível. Derrotar o Rio Branco-AC, invicto no estádio da Arena da Floresta em duas edições da Série C do Campeonato Brasileiro - ou 16 partidas -, e se classificar para o octogonal final da competição.
Acrescente-se a essa situação a incapacidade do Papão de conseguir vencer em torneios nacionais longe de sua torcida - há mais de dois anos o time não sabe o que é triunfar fora de casa - e a invencibilidade do goleiro Ronaldo, que está há quase 400 minutos sem tomar gol na Terceirona. 'Tudo no Paysandu é conseguido na base de muito sacrifício', diz o técnico Dário Lourenço.
Mas a necessidade de vencer o Estrelão do Acre não vai fazer o Paysandu ser um time afoito. 'O fato de precisar vencer não significa que tenhamos que tomar a iniciativa da partida. O time deles vai jogar em casa e é natural que a torcida empurre eles para cima da gente, mesmo jogando pelo empate. Vamos procurar nos aproveitar dos espaços que o Rio Branco der e investir no que a gente tem de melhor, que é a velocidade', deu a dica Dário Lourenço.
Apesar de todos os obstáculos extras que o Paysandu ganhou para a partida, o discurso dos bicolores se mantém otimista. Dário acredita que o poder de superação do time, colocado diversas vezes em ação ao longo do Campeonato Brasileiro, venha a ser um dos trunfos do Papão.
Com um número bem limitado de jogadores no elenco no início da competição, o time sofreu bastante quando as baixas começaram a aparecer e não havia peças de reposição.
'Foi um golpe duro a perda do Fabrício; as contusões e suspensões também atrapalharam. Jogadores importantes, como Léo Guerra e Adrianinho, que poderiam ter resolvido nossos problemas de armação e ataque, não conseguiram jogar por causa de problemas físicos e tivemos que improvisar em alguns casos', lembra o treinador.
Calejados depois de superar tantos contratempos, os alvicelestes não desanimam. Mas agora estão diante da mais árdua missão neste Brasileiro.
Uma vitória hoje significa chutar para longe a máxima de que o Papão é um time que 'nada, nada e morre na praia'. 'Essa coisa começou a mudar na primeira fase, quando arrancamos aquele empate diante do Bacabal-MA, fora de casa, na última rodada. Depois, na segunda fase, fomos bem e conseguimos a vaga com uma rodada de antecedência. Vamos encarar o Rio Branco com esse mesmo espírito', concluiu Dário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário