No AMAZÔNIA:
Os dois casarões usados como ponto de venda e consumo de drogas no bairro da Campina foram incendiados na noite do último domingo, 28. As Polícias Civil e Militar afirmam que o incêndio foi criminoso. Os principais suspeitos são os traficantes e consumidores de drogas, que foram presos durante operação de repressão ao comércio ilegal de entorpecentes nas duas residências, situadas na rua Riachuelo com a 1º de Março. Os acusados estavam presos na Seccional do Comércio, mas foram liberados um dia após a prisão. O grupo é composto por 19 pessoas, das quais 14 foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas e cinco delas submetidas a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) como usuários, e ganhou liberdade por decisão da Justiça. A Polícia acredita que o fogo é vingança pelas prisões.
Os traficantes incendiaram as casas 252 e 258. O fogo começou por volta das 23 horas de anteontem e foi comunicado por moradores da área à Seccional do Comércio minutos depois. As duas residências ficaram completamente destruídas. Em uma delas funcionava também um bar, onde trabalhavam duas pessoas que pagavam aluguel ao proprietário, um português cujo nome não foi revelado pela Polícia. O bar foi saqueado. Os criminosos levaram um televisor e um freezer do local. Ninguém saiu ferido durante o incêndio, controlado pelo Corpo de Bombeiros antes que se alastrasse para residências vizinhas.
Em ambas as casas, os quartos serviam como ponto de venda de entorpecentes e lá mesmo usuários consumiam a droga. O ambiente era insalubre, com péssimas condições de higiene e um odor forte de fezes e urina. Os dois casarões eram bastante freqüentados e quem residia no local eram os traficantes, quase todos com parentes entre si. No dia da operação, foram encontradas cerca de 300 'trouxinhas' de pasta base de cocaína, mais 21 embalagens com a mesma droga, em quantidade maior, dez cachimbos para uso de entorpecentes e R$ 700 em espécie. Além disso, dentro de uma bolsa estavam ainda instrumentos cirúrgicos em aço, provavelmente utilizadas para a prática de abortos.
Um dos responsáveis pelo bar incendiado na casa 252, Antonio Luiz Pereira do Nascimento, de 50 anos, foi atacado por um dos envolvidos acusados de tráfico, minutos depois do fogo começar. 'Eu fui agredido por um homem conhecido como 'Careca', quando estava na avenida Presidente Vargas. Talvez ele ache que eu denunciei a cunhada dele. Eles estão por lá há mais de 10 anos, quando eu comecei com o bar', disse a vítima, agredida com um soco na boca. Ele procurou a Seccional do Comércio para registrar a agressão. O caso está sendo investigado pela PM.
Essa é que é a tal "terra de direitos"?!
ResponderExcluirA polícia investiga e prende notórios, manjados e conhecidíssimos traficantes numa boca-de-fumo conhecida e manjada.
A dona Justiça , "operante e ágil como ela só", horas depois liberta toda essa thurma especialíssima.
Vai ver eles, os vagabundos bandidões, não oferecem nenhum risco a sociedade, deve ser isso.
A prova é que , logo depois, saquearam e incendiaram a toca e ainda baixaram o cacete nos vizinhos que nada tem a ver com seus delitos.
Fez-se justiça, pergunta o distinto público?
Anônimo,
ResponderExcluirNão. Não se fez justiça.
Vamos postar seu comentário na ribalta, hoje à tarde.
Abs.