No AMAZÔNIA:
A santarena Iracenilda Araújo, 38 anos, foi morta na Guiana Francesa com 11 facadas que teriam sido desferidas pelo próprio patrão, de nome ainda desconhecido, que se matou logo em seguida, informa o Portal Na Hora.
O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (24) em um garimpo clandestino localizado em uma cidade do interior daquele país. Até o momento, são poucas as informações sobre o caso. A família de Nilda, como era conhecida a brasileira, tenta agora trazer o corpo para Santarém.
Segundo Tatiana - uma das filhas de Nilda - informou à reportagem, sua mãe estava na Guiana Francesa há dois meses, mas desde 2003 ela viajava para trabalhar no país vizinho. Recentemente, Nilda trabalhava em um garimpo como cozinheira. Tatiana disse não saber o nome da cidade onde sua mãe morava na Guiana, nem o nome do homem que teria assassinado a santarena. 'Tudo o que a gente sabe é o que uma amiga informou muito superficialmente sobre a discussão que minha mãe teve com esse homem', relatou a jovem.
Segundo o Portal Na Hora, a vítima levou 11 perfurações e a arma usada foi uma faca do tipo peixeira. Já o patrão de Nilda teria morrido ao cortar o próprio pescoço. A polícia local investiga a morte da santarena e trabalha com a hipótese de crime passional. A família de Nilda, no entanto, afirmou desconhecer se ela tinha algum tipo de relacionamento mais íntimo com o patrão ou se ele a mantinha em regime de escravidão. 'Não podemos afirmar muita coisa, mas a polícia está investigando', disse Tatiana.
Nilda morava na rua Coelho Neto, no bairro de Santana, na área da Grande Prainha, na periferia de Santarém, e os amigos e vizinhos ficaram chocados com a morte da mulher, que foi tentar a sorte num país desconhecido. Ela não é a primeira brasileira a ser morta de forma brutal nos garimpos da Guiana Francesa. O corpo de Nilda foi levado para Georgetown, na Guiana Inglesa, e de lá será removido para Boa Vista, em Roraima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário