O debate entre os candidatos na TV RBA

O poster, como já registrado aqui, não pôde ver o debate entre candidatos a prefeito de Belém na TV RBA, quinta-feira passada.
Mas leitores viram.
Viram e comentam.
Francisco Sidou mandou pra cá o seguinte comentário:

Você não perdeu nada. O debate, de tão insosso e monótono, talvez só tenha ganhado, no quesito animação, do jogo do Brasil com a Bolívia, na quarta-feira... Assistindo ao debate, dei uns bons cochilos. Já no dia do jogo, não resisti e acabei dormindo a sono solto... Trata-se de uma aferição pessoal, é bem verdade. Mas não se viu nenhuma charanga para "puxar", pelo menos, uma saudação ou xingamento, aos candidatos na entrada e na saída da emissora. O moderador não contribuiu muito para a "animação", pois já era "moderado" demais. Propostas? Seria exigir muito, pois não? A mais visível foi a do ex-delegado geral João Moraes, que prega uma nova forma de "governo comunitário", mas também não teve tempo para explicar melhor sua tese e a real chance de ser aplicada em seu hipotético governo...
O Priante fez questão de revelar que "é assim com o Lula e a Ana Júlia", dando a entender que o seu governo seria mais PT do que o próprio Mário...
A Valéria deu ênfase" à sua expertise na área de saúde e não gostou nada da "alfinetada" do Priante de que ela prefere passar as férias com as crianças em Miami do que Mosqueiro ou Salinas...
O Jordy procurou mostrar que faria um governo diferente de tudo quanto já se viu em Belém. E o Duciomar preferiu enfatizar que em time que "está ganhando" (?) não se deve mexer...
A Marinor procurou "passar" que ela seria a única candidata que representaria realmente a mudança... E assim caminha a disputa eleitoral para escolha do futuro gestor municipal. Insípida, insossa, inodora e incolor.

De um leitor que se identifica como Antônio:

Quem viu no debate o Dudu desmentir a Valéria sobre a condição de Belém pelo Ideb como a 3ª pior capital do país vale a pena saber que, de acordo com o Ideb (matéria publicada na UOL de 22/06/2008), nas séries iniciais do ensino fundamental Belém (PA) foi a capital com menor índice: 3,2. O indicador manteve-se estável de 2005 para 2007, resultado já previsto no plano de metas do MEC. Nos anos finais do ensino fundamental, ou seja, 8ª série, o resultado foi pior: caiu de 3,1 para 2,9. A meta para 2007 era que o índice se mantivesse em 3,1.
Na capital paraense está localizada a escola com o pior Ideb do Brasil, o Colégio Ruy Paranatinga Barata - a instituição ficou com 0,1. Segundo a diretora Léa Gomes Miranda, em 2006, quando ela assumiu a direção, a escola estava com o fornecimento de água e luz cortados.