Servidora federal, acompanhada de três filhos menores – um de oito, outras duas, gêmeas, de seis anos de idade – está dizendo agora como a leitora disse ao mundo: “Estou com medo, governadora”.
Na última terça-feira, por volta das 19h30, ela, a servidora, tinha acabado de estacionar seu carro próximo ao Santuário de Fátima. Dirigia-se com as crianças à casa do pai dela, que mora ali por perto, para assistir a uma novena de Nossa Senhora de Nazaré na própria residência.
Nem bem saiu do carro com os filhos, apresentaram-se três bandidos, um deles armado.
O trio estava num carro, que foi estacionado atrás do veículo da servidora, trancando-o. Tudo indica que os bandidos a seguiram.
Assalto em curso, as crianças começaram a gritar, apavoradas. Os bandidos, para não chamarem tanta atenção, preferiram dar no pé. Levaram a chave do carro e a bolsa da servidora, com tudo dentro.
As crianças estão traumatizadas com tudo o que viram.
Uma das garotas não dormiu a noite inteira seguinte à do assalto. Chorava incontrolavelmente nos momentos em que se lembrava de tudo o que viu.
E assim vai ser formando um ambiente de pavor, de medo, de apreensão. Um ambiente de desagregação social, em que se olha para o outro pensando que temos pela frente um bandido.
E o pior é que, muitas vezes, aquele que pensamos ser um bandido é mesmo um bandido. Um bandido corporificado à nossa frente. Com arma em punho apontada em direção a inocentes sem condições de esboçar a menor defesa.
Estamos com medo, governadora.
Estamos com muito medo.
Isso não é nada, Li aqui no blog que a Governadora usou um colete a prova de balas, mas por que?
ResponderExcluirAqui em Santarém na última visita que a Governado fez, ela mandou que os seguranças agredissem os repórteres do programa Rota 5 da Tv Ponta Negra Canal 5, e ela ainda se negou dar entrevista. Os questionamentos seriam: Por que o Problema da falta dágua não foi resolvido na cidade, pois a mesma é cercada de rios e por que as obras da Everaldo Martins, PA 457 que liga o município à vila Balneária de Alter do Chão.
O que aconteceu? a primeira tentativa o reporter foi agredido em Alter do Chão, as 8 horas, as 12 horas em uma inauguração aconteceu o mesmo, e as 17 horas, os repórteres mesmo com o convite para uma outra inauguração eleitoreira,ela mandou barrar os profissionais.
Isso que aconteceu ai em Belém foi pouco ela se acha quando vem para o interior.
Leitor Indignado...
Eu, tu, ele, nós todos estamos.
ResponderExcluirCom medo e sem paz.
Há alguns dias, uma da manhã no Roxy Bar.
O moço deixa a esposa esperando e vai buscar o carro a alguns metros do restaurante, na mesma quadra.
Lá chegando foi recepcionado por dois elementos de trabucos nas mãos.
Embarcou junto pois não o deixaram ir sem o carro.
Teve toda a calma do mundo enquanto tomava o rumo da Av. P.A. Cabral com a dupla.
"Passeou" durante 2 horas enquanto resolviam o que fazer com ele e com o carro, mas sempre mantendo a calma e ponderando para o deixarem em algum lugar.
Entraram numa das inúmeras vielas transversais e alí resolveram deixar o motorista para ficar sómente com o carro.
Desistiram em seguida pois não conseguiram engatar a marcha.
Depenaram os pertences e sairam, deixando-o com o carro desligado.
O moço, conforme instruções da dupla, esperou alguns minutos e depois ligou seu carro e, ufa!, retornou ao centro da cidade com seu anjo da guarda de plantão.
Cena corriqueira de uma metrópole esquecida pelas otoridades.
E nós com muito medo, mesmo na terra de direitos!
Anônimo das 12:29,
ResponderExcluirÉ delorável tudo isso.
Abs.
Anônimo das 12:57,
ResponderExcluirSeu comentário é dos mais oportunos.
Vou postá-lo na ribalta, neste sábado.
Abs.
Eu também estou com medo, pois não conseguimos mais sair de casa...Na sexta vi um flanelinha na Três de Maio com a Magalhães Barata secando o peneu de um carro que provavelmente ele se ofereceu para tomar conta. Sabe-se lá o que iria acontecer depois de secar o peneu do pobre proprietário refém da rua,do semafáro, refém da bandidagem...Não podemos mais ficar livres, não podemos andar na rua de mãos dadas, ir à praça, frequentar aniversários a noite...Enquanto a Governadora possui uma tropa de seguranças pessoais e colete a prova de balas disponível para usar em emergências, e olha que foi ela que prometeu que teríamos nossas vidas de volta, e cadê? Vamos ver se ela ainda faz alguma coisa nesse mandato ou se vai fazer campanha para reeleição para outro mandato!
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirSeu comentário expressa perfeitamente a realidade.
A violência causa desagregação social.
E o Estado pouco faz para minimizar essa situação.
Abs.