terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dinheiro queimado

No Página Crítica, sob o título acima:

No ar, o horário eleitoral paralelo, que de gratuito não tem nada. Há pelo menos dois meses está em execução um ousado - e milionário - plano de mídia pago pelo contribuinte estadual para dar, digamos, uma mãozinha aos candidatos do PT na disputa deste ano. São dezenas de inserts na TV e no rádio, com temáticas voltadas a engrandecer as ações do governo Ana Julia, quase sempre ancoradas na muleta da popularidade do presidente Lula e das obras do PAC, em particular.
O que parece incrível é que tudo isso possa ocorrer impunemente, sem despertar sequer a curiosidade dos órgãos fiscalizadores. Nem o último comercial proclamando o sucesso obtido pela midiática ocupação policial-militar do bairro da Terra Firme em Belém - um dos mais violentos da cidade - causa escândalo, mesmo quando revela que os supostos resultados decorrem dos primeiros catorze dias de trabalho. Isso mesmo: catorze dias, somente.
É espantosa a capacidade de apuração dos órgãos de Segurança Pública quando colocados a serviço da, até agora inglória, tentativa de reanimar a esquálida campanha petista na capital.

2 comentários:

  1. Post, não que eu ache que isso seja normal, pelo contrário, é repugnante. Contudo, comentários como esse se vindo do Aldenor Junior que foi Chefe de Gabinete do Governo do PT, que porventura tinha a frente a Edmilson que hoje está no PSOL, é que me surpreende!!! Para com isso jr!!!, porque sabemos que, por melhor que fossem as intenções a frente da pasta você usou a máquina a favor da candidatura de segundo mandato do Edmilson... Não falo isso com desdém, mas apenas para lembrá-lo que estamos em uma disputa de projetos e a APS, ora FORÇA SOCIALISTA, usou e usará se estiver no Poder, volto a dizer mesmo que seja por um bom motivo e não para proveito próprio, da estrutura estatal...Se o problema é legalidade pura, lembre do guarda chuva da estacon e eu posso lembrar de muitos outros que o Passeto controlava... Seja coerente...

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  2. E ainda querem me fazer acreditar em esquerda, direita.
    Tudo igual.
    Na hora de se locupletar, adeus ideologias!

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