Chamado na última hora para dar seqüência às investigações da Operação Satiagraha, o delegado federal Ricardo Saadi, apesar de novo no caso, carrega no currículo acadêmico e profissional um histórico de combate à lavagem de dinheiro.
Em tese apresentada no ano passado para a conclusão do curso de mestrado em Direito Político e Econômico, da Universidade Mackenzie, Saadi faz uma série de ressalvas à atual lei que trata sobre o combate à lavagem de dinheiro. As mudanças nas regras, apontadas por ele como necessárias, foram reunidas em um anteprojeto conduzido ao Ministério da Justiça. O objetivo é fazer um projeto de lei para ser encaminhado ao Congresso.
O lado familiar de Saadi, que ingressou na Polícia Federal em 2002, com 26 anos, pode ser notado no trabalho acadêmico no espaço em que homenageia os familiares e o cão “Brams”. Ele e os dois irmãos (Rodrigo e Alessandra) moram com os pais em São Paulo, segundo Cleidiani, que trabalha na residência. O animal de estimação é o único do delegado.
O elo familiar também se estende às atividades na PF. Saadi é sobrinho do ex-superintendente da corporação em São Paulo, Jaber Saadi.
Responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros em São Paulo, antes de assumir o novo posto, Saadi assinou manifesto junto com delegados de todo o país, pela “valorização do trabalho técnico e imparcial” do juiz Fausto de Sanctis, do procurador da República Rodrigo de Grandis, dos delegados Carlos Eduardo Pellegrini Magro, Karina Murakami Souza, Protógenes Queiroz e Victor Hugo Rodrigues Alves Ferreira.
Protógenes foi responsável pela prisão, em 8 de julho, do banqueiro Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, do investidor Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Os três são acusados de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e tráfico de influência para a execução de movimentações financeiras com informações privilegiadas. Dantas, Nahas e Pitta foram soltos após intervenção do presidente do Supremo Tribunal (STF), ministro Gilmar Mendes.
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Paulo, vou colocar a foto do meu cachorro salsicha no blog.
ResponderExcluirVocê nem imagina como é obsecado em me proteger.
Quando eu estou em casa, ninguem
entra.
Quando estou na rua, entra quem quiser.
Eliana
Oi, Eliana.
ResponderExcluirPelo menos ele lhe dá segurança.
Sorte sua (rssss).
Abs.