No AMAZÔNIA:
O prazo para que os donos de barracas, traillers e carrinhos de lanches situados na avenida Doca de Souza Franco saiam do local, que deveria se encerrar hoje, provavelmente será estendido pela prefeitura de Belém. A informação foi dada ontem à noite, pela diretora do Departamento de Comércio em Vias Públicas da Secretaria Municipal de Economia (Secon), Celina Brito, durante reunião com os lancheiros, no complexo Ver-o-Rio, espaço para onde os trabalhadores serão remanejados. Segundo Celina, os vendedores de lanches apresentaram à Secon uma série de reivindicações para que a transferência deles possa se concretizar.
Agora, esses pedidos serão encaminhados para a prefeitura e, de lá, distribuídos para cada órgão competente. Enquanto isso, os trabalhadores deverão ser mantidos em seus respectivos pontos. 'Não posso garantir a rigidez no cumprimento desse prazo, que estava marcado para se encerrar amanhã (hoje), até porque os lancheiros estão colaborando com o trabalho da prefeitura. As únicas reivindicações deles é de que haja condições para que o tipo de empreendimento que eles possuem seja assegurado', explicou Celina.
Ainda segundo ela, a instalação dos lancheiros da Doca no complexo Ver-o-Rio é provisória, até que seja concretizada a transferência definitiva dos trabalhadores para a praça de alimentação que será construída em uma área da Companhia Docas do Pará (CDP), onde antigamente funcionava a choperia Colarinho Branco.
Entre as reivindicações dos lancheiros para o complexo Ver-o-Rio estão a marcação dos locais de estacionamento para os clientes; melhoramento da iluminação pública e do acesso ao complexo; sinalização de trânsito e indicação do novo endereço dos empreendimentos; aumento do efetivo policial na área; melhoramento da pavimentação no complexo e nas ruas de acesso; adequação do fornecimento de energia elétrica compatível com os equipamentos, como geladeiras e fornos; regularização do trânsito e estacionamento dos caminhões , entre outras.
Essa lenga-lenga entre PMB e os ambulantes não tem fim, e as "exigências" dos usurpadores de espaço público chegam a ser risíveis.
ResponderExcluirRecapitulando: eu chego na Doca, instalo meu mafuá de frituras e gorduras, inicialmente com um tímido "gatinho" na rede da Celpa.
Como ninguém me disse para sair e já estou faturando, avanço no passeio público e na área de estacionamento de veículos e pumba! sapeco aquelas famigeradas cadeiras de plástico!
Pronto, o distinto público tem a disposição mais um sucesso de audiência:o dono do pedaço!
Que se lixem os que precisam estacionar e os que precisam andar pela calçada.
O "direito maior" é o invasor que "precisa tirar o seu sustento"...
Mais ou menos assim, alí chegaram e alí estão quase todos os que emporcalham a Doca.
Agora, com "direitos adquiridos", exigem todas as melhorias e instalações, a cargo da PMB (ou seja, com o nosso dindim), para ser realocados em outra área.
É ou não um abuso?
Ah, mas certamente haverá bravos e impolutos vereadores que irão esbravejar e empunhar a espada justiceira em defesa dos "pobres e oprimidos" trabalhadores informais que teimam em usar e abusar da inoperância e ausência do poder público.
Em tempo: alguém já víu alguma banca de cachorro-quente na majestosa Praça da Paz Celestial, em Pequim?
ah, é muito longe?
então procure em Fortaleza, lá também não tem, nem na rua nem na praça.
Pobre Belém.
Bem observado, Anônimo.
ResponderExcluirEssas coias só acontecem mesmo em Belém.
Seu comentário vai para a ribalta, hoje à tarde.
Abs.