domingo, 27 de julho de 2008

Dias de calmaria e de algumas notícias agradáveis

Sob o título acima, leia este trecho do artigo do jornalista Eduardo Ribeiro disponível no Comunique-se:

Não sei se é mera impressão minha ou se este mês de julho está de fato mais calmo, na comparação com anos anteriores, sem grandes emoções. Temos, é verdade, o caso Daniel Dantas ocupando as manchetes como grande assunto da mídia do momento, mas nem ele abala a aparente tranqüilidade presente nas redações, que, de resto, seguem seu curso normal, com muita gente de férias ou se preparando para os Jogos Olímpicos de Pequim.
Durante semanas, o boato de maior relevância entre os jornalistas era o da venda do Estadão para as Organizações Globo, que demorou mas acabou sendo desmentido pelo primeiro. O assunto murchou.
A venda do DCI, do ex-governador Orestes Quércia, que esteve a ponto de se concretizar com os Diários Associados, também parece ter gorado, ou pelo menos arrefecido e desse modo também por lá se respira um clima de paz interior maior.
Há tempos também não se tem notícia de prejuízos graves, crises econômicas e todas aquelas notícias que, pimba, resulta em cortes profundos nas equipes, no chamado efeito passaralho.
Até a briga de Luís Nassif com a Veja acalmou um pouco, mas essa ainda repercute, porque pelo visto não falta munição para que continue, sobretudo a partir do relatório entregue pelo deputado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, sobre a Operação Satiagraha, citando nominalmente vários jornalistas.
O vaivém do mercado, que é sempre muito intenso, tem se comportado de forma tranqüila nesse julho. É uma saída aqui, como a do editor de Economia do Jornal da Tarde, Valmir Zambrano; uma contratação acolá, como a de Paulo Leandro, como novo editor de Esportes do Correio da Bahia; uma volta às origens como a de Renato Dilago, ao SBT, para ser editor-chefe do Núcleo de Produções Especiais do Departamento de Jornalismo, após temporada de cinco anos na Record; uma despedida necessária, como a de Ricardo Boechat, que encerrou sua coluna no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, para se dedicar à coluna da revista IstoÉ e também à sua atuação na TV Bandeirantes e na rádio BandNews FM, em São Paulo.

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