quarta-feira, 2 de julho de 2008

Atraso na safra causa mais prejuízos ao setor madeireiro

Celeridade e menos burocracia na liberação das licenças de operação e projetos de manejo foram os pontos fortes de discussão na reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise do Setor Florestal, que ocorreu no Hangar – Centro de Feiras e Convenções da Amazônia. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) anunciou ao setor florestal que até agora foram aprovados 68 projetos de manejo, ou seja, 1,2 milhão de metros cúbicos de madeira foram liberados para o abastecimento da indústria. Número inferior aos 2 milhões de metros cúbicos de madeira liberados no mesmo período do ano passado. É o que informa notícia divulgada pela assessoria de imprensa da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do estado do Pará (Aimex), que segue abaixo.

De acordo com o diretor executivo da Aimex), Justiniano Netto, a maior preocupação dos empresários é que, com a não liberação das licenças e planos, a safra que devia ter iniciado em junho já está atrasada. "A safra só vai começar em setembro, assim vamos perder metade da safra deste ano. O setor é o segundo maior da indústria paraense, mas a iniciativa privada vai deixar de faturar cerca de R$ 1 bilhão e a sociedade deve perder milhares de postos de trabalhos, fruto de tantos gargalos", estimou Netto.

 

Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto.

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