Novo movimento no xadrez judicial em que está envolvida a eleição para reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
O professor Sílvio Gusmão, primeiro colocado na disputa, ajuizou na manhã desta quinta-feira um mandado de segurança para suspender a reunião que o Conselho Universitário (Consun) marcou para amanhã.
Convocada pela reitora pro-tempore Marília Xavier, com base em parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a reunião do Consun vai deliberar sobre proposta de anulação das eleições para reitor e iniciar tudo novamente.
Sílvio Gusmão considera que tal procedimento vai onerar sobremaneira a Uepa e ainda beneficiará o professor Bira Rodrigues, segundo colocado, que assim teria nova chance de concorrer e desta vez legalmente, uma vez que não cometeria procedimentos que Gusmão julga como "graves deslizes" suspostamente cometidos anteriormente por seu adversário.
Paulo,
ResponderExcluira reunião do CONSUN aocnteceu, mas terá seus efeitos suspensos. Com novas eleições, a turma político-partidária não vai lançar o Bira. Segundo a proposta desta reunião do CONSUN baseada no relatório da PGE, os candidatos arrolados na justiça (Bira e Sílvio) estariam impedidos. Assim, o caminho estaria aberto para Cléia (argh!) Bichara. No final das contas, o Bira ficou como boi-de-piranha.
Anônimo,
ResponderExcluirEsta é uma novela inacabada.
Com capítulos que não valem a pena ver de novo (rssss).
Abs.
Caro Paulo,
ResponderExcluirAs eleições da UEPA foram anuladas pelo conselho Universitário na última segunda-feira. Estou assustado como a imprensa divulgou muito fracamente fato tão importante. As eleições foram anuladas devido a comprovação de irregularidades que comprometeram todo o processo eleitoral. As provas mais cabais foram a inclusão na lista de votantes de mais de 100 servidores temporários que não tinham o mínimo de 180 dias de contratação previstos no Regimento Eleitoral. Embora o mais justo fosse procurar os culpados por estas irregularidades e puni-los, a decisão do Conselho Universitário depois de tanta confusão, foi uma admissão de que erros graves foram cometidos, inclusive pelo próprio conselho que homologou aquele regimento confuso, e que a UEPA quer começar tudo de novo agora de forma acertada. Acho que muitos sofreram com as várias trocas de acusações e de difamações que chegaram inclusive a imprensa sensacionalista policial, mas muitos também aprenderam com os vários erros cometidos.Está claro que em uma nova eleição não devem votar os servidores que não fazem parte do quadro efetivo, pois estes foram os principais alvos das coações e pressões de qum estava na gestão. Está claro que um novo processo eleitoral deve coibir a utilização de grandes recursos financeiros, pois isto diminuirá a influência de grupos políticos externos a universidade. O problema é que quem assume o poder normalmente não muda as regras pois percebe que pode também se favorecer das mesmas mazelas criticadas. Contudo acho que a reitora temporária está fazendo um bom trbalho de reconstrução da UEPA sobre os escombros deixados e fazendo uma gestão com o máximo de transparência, algo totalmente novo para esta instituição. Embora seja extremamente cansativo, custoso e desgastante um novo processo eleitoral, acho que esta é uma forma desta instituição tão importante para o desenvolvimento do Estado, admitir seus erros e demonstrar para a sociedade que quer resgatar a sua credibilidade e estabelecer definitivamente a democracia nesta tão sofrida instituição pública, realizando uma nova eleição agora com certeza com regras mais claras e justas, esperamos todos.
É claro que o Silvio Gusmão tentou impedir que o conselho Universitário anulasse a eleição, pois os motivos apresentados para isto foram as irregularidades cometidas na gestão dele e do seu reitor Fernando Palácios, ao permitirem que votassem funcionários que não podiam constar nas listas de votantes. Ainda não foi apresentada também pelo ex pro-reitor de pesquisa Silvio Gusmão a prestação de contas dos mais de 400 mil reais depositados pela Capes em uma conta especial no seu nome para ser investido no fortalecimento de grupos de pesquisa da UEPA, através do programa Acelera Amazônia. O argumento do referido professor ao Ministério Público é de que ele não precisa prestar contas para a UEPA destes recursos por tratar-de verba federal. Mas onde era para serem utilizados estes recursos? Não é na UEPA? Ou não foram ali utilizados? Quanta falta de transparência na utilização de recursos públicos prof. Silvio gusmão. Pelo princípio ético e moral qualquer cidadão pode ter acesso a forma com que é utilizado os recurso públicos, parece que menos na UEPA.
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