segunda-feira, 2 de junho de 2008

Guia dá pista sobre sumiço de guerrilheiro no Araguaia

Na FOLHA DE S.PAULO:

Pedro Alexandrino de Oliveira Filho saiu de casa no dia de Natal de 1969 para visitar a família do amigo Hélio Garcia, 22 anos depois eleito governador de Minas Gerais. Lá chegando, conversou um pouco e avisou que sairia para comprar cigarros. Nunca mais foi visto em Belo Horizonte, onde morava com a mãe e duas irmãs. Desapareceu. Só agora, quase 39 anos depois, a família teve notícias dele.
O depoimento do mateiro e lavrador Abel Honorato de Jesus à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, no último dia 26 de abril, pode ajudar os parentes a saber o que aconteceu com Pedrinho -apelido de infância ainda empregado pela família quando o cita.
Abel Jesus disse que Oliveira Filho, a quem conhecia como Peri, foi metralhado quando descansava na então densa selva amazônica que cobria o sudeste do Pará. Foi no início de 1974. Ele era um dos guerrilheiros rurais do PC do B. Bancário de profissão, criado em ambiente urbano, estava na mata havia quatro anos.
O corpo do rapaz, à época com 26 anos, foi retirado da floresta em um helicóptero do Exército, segundo o mateiro. Teria sido levado para a então ativa base militar do município de Xambioá, à época Goiás, hoje Tocantins. Jamais foi localizado por aqueles, que desde a década de 80, vasculham as terras do Araguaia em busca das ossadas dos guerrilheiros.

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