segunda-feira, 2 de junho de 2008

Albertinho se diz arrependido de molecagem

Albertinho, ex-jogador do Paysandu, deu ontem (01) uma entrevista ao programa “Bola na Área”, da Liberal AM. E fez um mea-culpa.
Classificou de “impensado, imaturo e de falta de responsabilidade” gesto seu, há alguns anos, de tirar sua camisa bicolor e vesti-la naquela estátua de um leão que tem no estádio Baenão, do Remo, próximo à bandeirinha de escanteio, no fundo do campo que dá para a arquibancada da Avenida 25 de Setembro.
Essa mesma estátua é mostrada na primeira página de O LIBERAL desta segunda-feira, sendo beijada pelo jogador Ratinho, do Remo, depois de marcar o segundo gol do Leão na partida de ontem, contra a Tuna.
Por causa daquela molecagem, Albertinho passou vários dias homiziado, como diriam os coleguinhas da reportagem policial. Passou várias dias literalmente escondido, para não ser agredido por elementos de torcidas organizadas do Remo. Torcidas organizadas, vocês sabem, geralmente são formadas por marginais. E tanto é que estão proscritas em Belém, por decisão judicial.
Pois é. Queriam pegar o Albertinho para acertar as contas. Ele só voltou a pôr a cara no mundo vários dias depois. E mesmo assim com muita cautela, para não sofrer hostilidades.
Mas Albertinho ficaria mais em paz, muito mais em paz com sua consciência e prestaria um grande serviço à história do futebol paraense se revelasse publicamente quem o incentivou e até lhe de um agrado para fazer aquilo.
Porque todo mundo que se sintoniza em esporte sabe quem foram os moleques que incentivaram o atleta a cometer aquele ato debochado. Eles foram muito mais moleques do que Albertinho.
Só não se diz aqui os nomes dos dois moleques porque não há provas, evidentemente. Mas se um dia houver, mesmo que o episódio tenha transcorrido há vários anos, aqui se dirá. Porque a molecagem, convenhamos, precisa ser coibida. No futebol e fora dele.
Enquanto, os dois insolentes continuam aí posando nas colunas sociais quase toda semana. E Albertinho, coitado, é que entrou para a História como o único moleque da brincadeira de péssimo gosto.
Espera-se que tenha aprendido a lição, para nunca mais repeti-la. Nem ele, nem outros.

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