domingo, 2 de março de 2008

Um mojito para lembrar a ilha de Fidel


Raros leitores,
No momento da histórica eleição do novo presidente cubano, resolvemos escrever e dedicar nossa receita de hoje aos companheiros barbudos, socialistas e revolucionários, não necessariamente nessa ordem.
Já voltamos da ilha há mais de um mês e, ainda hoje, toda vez que sentamos num barzinho da Mangueirosa, dá uma vontade-saudade de pedir, com um largo sorriso estampado no rosto, un mojito, por favor!
Na verdade, durante a viagem à ilha descobrimos que os cubanos não fazem bem apenas revoluções e charutos, mas se aprimoraram na arte de fazer excelentes drinks, dentre eles o mojito e o guarabana.
O coquetel mais tradicional é o mojito (que o Danilo mostra aí ao lado, como se fosse um troféu conquistado). O mais famoso de Havana é servido na Bodeguita del Medio. Num copo alto, coloque suco de limão, água com gás, uns cubos de gelo, 5 generosas folhas de hierbabuena – trata-se apenas de hortelã... –, uma colher de sopa de açúcar e quanto seu rim suportar de rum. Tá, sabemos que seria o fígado, mas não deu pra resistir ao “trocadalho”. Se quiser algo mais prático, substitua o suco de limão e a água com gás por soda limonada.
O guarabana - menos famoso, quase desconhecido e renegado- se prepara da seguinte forma: coloque uma dose ou mais de rum, caldo de cana, suco de laranja e cubos de gelos. Misture e aprecie com moderação. Essa mistura cai bem com qualquer destilado. Mas cuidado. A garapa “esconde” o álcool e quando você encontrá-lo novamente já pode ser tarde demais.
Ah, vale um lembrete: o Boteco das Onze Janelas prepara um mojito muito gostosinho. Vale a pena experimentar!

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