domingo, 2 de março de 2008

"Não é hora de reclamar, e sim de agir"

O servidor federal e remista Ronaldo Franco – que não é o poeta, como sempre se diz, para evitar confusão entre os homônimos – é um desses desiludidos com a situação de descalabro administrativo em que se encontra o Remo.
Mas Ronaldo não desiste. Com seu vozeirão de encher arquibancada, sempre está a bradar para que os remistas ajudem a Associação dos Torcedores e Amigos do Remo (Atar) na conclusão das reformas no Baenão.
Para os leitores não muito ligados em futebol e nos assuntos do Remo, informe-se duas coisas: 1 - o presidente a que Ronaldo se refere em sua mensagem é o atual, Raimundo Ribeiro; 2 – O “poder paralelo” mencionado é como Ribeiro se referia à Associação. Fez isso várias vezes, inclusive em entrevistas em emissoras de rádio, mas nunca nenhum coleguinha teve a gentileza de dizer-lhe, no ar, que aquilo era uma ribeirice. Ao contrário, muitos até concordaram com ele.
Mas deixem pra lá. Espaço aberto para o Ronaldo:

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É lamentável ver a situação do nosso querido Clube do Remo, principalmente por tratar-se de uma tragédia anunciada.
Quem conhece a história do clube sabe que, a pretexto de mudança (tenho aversão ao termo, quando não se demonstra como e a que custo), um grupo apegado ao poder criou uma chapa denominada “Remo de Primeira”, num flagrante apelo demagógico, pois todos sabiam as dificuldades do clube.
Pessoas de reputação ilibada e de amor ao clube foram achincalhadas e injustiçadas.
Os áulicos do presidente, em um primeiro instante, se arvoraram em propalar a redenção de todos os problemas do clube. Falaram em transparência, patrocínios, parcerias, marketing e de concreto, apenas o Remo na 3ª Divisão e realizando uma campanha pífia no Campeonato Paraense.
Para não entrar em delongas, quase todos abandonaram o apoio ao presidente e agora uma pequena minoria está no comando. A única benfeitoria realizada foi a reforma da Toca do Leão pela Atar, que foi acusada de ser um “poder paralelo”. Nunca entendi como uma associação que presta serviços em benefício do clube, pode ser expulsa da sede do clube, pelo simples fato de seu presidente ter apoiado outra chapa.
Não é hora de reclamar, e sim agir. O nosso maior rival está conseguindo superar todas as dificuldades encontradas (o presidente encontrou o clube em uma situação pior que a do Remo) e, com humildade, competência, dedicação, união e transparência, conseguiu credibilidade. Só nos resta demonstrar que somos fortes e apaixonados.
Vamos todos ajudar o clube na recuperação do Baenão através da Atar e prestigiar o clube comparecendo aos jogos.
Que nas próximas eleições assuma alguém realista e comprometido com o nosso grande e real patrimônio – A imensa nação azulina.


P.S. Quem quiser ser presidente não pode alegar que não conhece as dificuldades a serem superadas.

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