O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, à Justiça Federal que seja designada urgentemente uma equipe da Polícia Federal para retirar, dentro de 15 dias, famílias de não-índios que se recusam a deixar a Terra Indígena do Alto Rio Guamá, no nordeste do Estado.
Na semana passada, o local foi palco de uma operação das polícias federal, militar e civil e do MPF que resultou na prisão de quatro líderes dos invasores e na libertação de dois reféns sequestrados por eles. Em novembro, outra ação da Polícia Federal (operação Labareda) destruiu cerca de 65 mil pés de maconha no local.
A desocupação da terra indígena, com o deslocamento de agricultores para assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), vem sendo realizada há anos. No entanto, algumas famílias ainda resistem a sair porque, de acordo com o MPF, estão sendo manipuladas por políticos da região que prometem reduzir a área dos índios para dar lugar a agricultores.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará
Fora os pés de maconha, qual o maior interesse nessas terras? Quem são esses agricultores? Devem ser latifundiários, pessoas influentes($$) que precisam dessas terras para ganharem mais dinheiro.
ResponderExcluirÉ a cobiça desenfreada, Ryan. O MPF faz bem em agir.
ResponderExcluirAbs.