quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Molecagem em plena Almirante Barroso

No final da manhã de hoje, 50 pessoas – vejam bem, 50 pessoas, apenas isso – fizeram um protesto em frente ao Colégio Estadual Costa e Silva, na Avenida Almirante Barroso, uma das vias de tráfego mais movimentadas – se não for a mais movimentada – de Belém.

O Ciop (Centro Integrado de Operações) informou que os manifestantes eram alunos e pais de alunos da escola, que pedem a saída da diretora. Durante cerca de 1 hora, tempo de duração do protesto, a pista no sentido Entroncamento-São Brás ficou interditada e causou um engarrafamento que se estendeu a partir do túnel do Entroncamento.

Com todo o respeito às liberdades, mas protestos como esse não passam de uma molecagem. Não passagem de uma agressão a toda a coletividade. Não passagem de um deboche diante de quantas autoridades existam para coibir esse tipo de coisa.

São 50 – apenas 50 – contra 50 mil. São apenas 50 contra uma cidade inteira. São apenas 50 que se ocupam de assunto que só diz respeito a eles e à comunidade estudantil.

O que é mesmo que um cidadão que mora na Pratinha, ou na Sacramenta, ou no Acampamento, ou em Nazaré ou na Cidade Velha tem a ver com a substituição da diretora do Colégio Estadual Costa e Silva? Mas o que é mesmo? Sinceramente, quem tiver a dizer, diga. Está aberto o espaço.

É preciso acabar com essa molecagem – ora protagonizada por estudantes, ora por rodoviários e suas – eternas – eleições sindicais, ora por perueiros, ora por grupos de servidores públicos.

Concedam-se a eles todas as liberdades para defender seus interesses, suas causas e os direitos que alegam ter. Mas que não afrontem a liberdade e os direitos dos outros.

Não será possível conciliar as duas coisas?

3 comentários:

  1. Faço minhas as suas palavras e toda a indignação que essa molecagem causa.
    Molecagem, isso mesmo, não tem outra palavra.
    Que belo exemplo os pais irresponsáveis estão dando aos filhos moleques.

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  2. Esse tipo de exemplo que os pais estão dando refletirá no futuro de seus filhos, será que não enxergam? Em breve, muito em breve, eles também estarão reclamando de constantes passeatas, greves e protestos, só espero que lembrem deste dia.

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  3. Anônimo e Ryan,
    Vocês têm razão. Todos têm de se mirar em boas referências na vida. Sobretudo os jovens. Se os pais fazem isso, como poderão censurar os filhos?
    Abs.

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