O Congresso Nacional – deputados e senadores reunidos no plenário da Câmara dos Deputados – retoma nesta quarta-feira a segunda sessão legislativa ordinária da 53ª legislatura. O ponto alto será a leitura, dirigida aos congressistas, da mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que deverá ser levada em mãos ao Legislativo pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
É um ritual que precisa ser cumprido, sem dúvida. E a mensagem presidencial, muito embora desperte a expectativa geral, não é documento que se leve a sério. Nunca foi. Porque nenhum governo cumpre metade do que ali está escrito – normalmente, proclamações de boa intenção, de renovação de promessas e de números, números e mais números que, devidamente somados, divididos e subtraídos uns dos outros, perfazem contas que só batem no papel.
O que deputados e senadores deveriam mesmo era ler atentamente o que diz uma placa que se encontra no gramado da imensa esplanada que domina a frente do prédio do Congresso Nacional. A placa (aí em cima) já deve ter sido vista por dez entre dez turistas que tiraram fotos em frente ao Congresso.
Além de lerem atentamente, o que deverão fazer depois deputados e senadores? Praticar o que leram. Para isso, basta que tenham entendido o que leram.
A abertura a todas as ideologias – representada pela cúpula convexa da Câmara – exige que os deputados tenham alguma ideologia, obviamente. Não podem é ter ideologias pessoais, particularíssimas, voltadas quase sempre para interesses próprios e incompatíveis com os da coletividade.
E nada mal que o Senado, de seu lado, fizesse jus à cúpula côncava que o encima, indicando que naquele espaço devem prevalecer “a reflexão, a ponderação e o equilíbrio.”
Se na Câmara as ideologias – quaisquer que fossem – tivessem em mira permanentemente os interesses do País, os deputados, por iniciativa própria, já teriam acabado, entre outras excrescências, com esta verba indenizatória de utilização sempre pouco transparente e, portanto, injustificável. E não teriam aprovado o reajuste em 28,5% dos subsídios dos próprios parlamentares, além dos salários de ministros, do presidente e do vice-presidente da República.
Se no Senado tivessem mesmo prevalecido “a reflexão, a ponderação e o equilíbrio”, Renan Calheiros (PMDB-AL) não teria sido absolvido das acusações de usar dinheiro de lobista para pagar despesas pessoais e de utilizar-se de laranjas para comprar veículos de comunicações em Alagoas.
Há deputados e senadores que não compactuam com tudo isso, é claro. Mas são poucos e são exceções. É preciso fazer com que, ao contrário, as exceções sejam aqueles que estão na contramão dos anseios de toda a sociedade.
É um ritual que precisa ser cumprido, sem dúvida. E a mensagem presidencial, muito embora desperte a expectativa geral, não é documento que se leve a sério. Nunca foi. Porque nenhum governo cumpre metade do que ali está escrito – normalmente, proclamações de boa intenção, de renovação de promessas e de números, números e mais números que, devidamente somados, divididos e subtraídos uns dos outros, perfazem contas que só batem no papel.
O que deputados e senadores deveriam mesmo era ler atentamente o que diz uma placa que se encontra no gramado da imensa esplanada que domina a frente do prédio do Congresso Nacional. A placa (aí em cima) já deve ter sido vista por dez entre dez turistas que tiraram fotos em frente ao Congresso.
Além de lerem atentamente, o que deverão fazer depois deputados e senadores? Praticar o que leram. Para isso, basta que tenham entendido o que leram.
A abertura a todas as ideologias – representada pela cúpula convexa da Câmara – exige que os deputados tenham alguma ideologia, obviamente. Não podem é ter ideologias pessoais, particularíssimas, voltadas quase sempre para interesses próprios e incompatíveis com os da coletividade.
E nada mal que o Senado, de seu lado, fizesse jus à cúpula côncava que o encima, indicando que naquele espaço devem prevalecer “a reflexão, a ponderação e o equilíbrio.”
Se na Câmara as ideologias – quaisquer que fossem – tivessem em mira permanentemente os interesses do País, os deputados, por iniciativa própria, já teriam acabado, entre outras excrescências, com esta verba indenizatória de utilização sempre pouco transparente e, portanto, injustificável. E não teriam aprovado o reajuste em 28,5% dos subsídios dos próprios parlamentares, além dos salários de ministros, do presidente e do vice-presidente da República.
Se no Senado tivessem mesmo prevalecido “a reflexão, a ponderação e o equilíbrio”, Renan Calheiros (PMDB-AL) não teria sido absolvido das acusações de usar dinheiro de lobista para pagar despesas pessoais e de utilizar-se de laranjas para comprar veículos de comunicações em Alagoas.
Há deputados e senadores que não compactuam com tudo isso, é claro. Mas são poucos e são exceções. É preciso fazer com que, ao contrário, as exceções sejam aqueles que estão na contramão dos anseios de toda a sociedade.
Se lerem a placa, compreenderem o que leram e praticarem o que entenderam, todos vão se dar muito bem. E o leitorado, idem.
Fico muito feliz em saber que o Blog está antenado nas eleições dos EUA. Ficarei ligado no blog, donde vêm todas as minhas informações.
ResponderExcluirUm forte abraço e muito sucesso.
Pois é, Ryan.
ResponderExcluirO blog se interessa por tudo o que for notícia - sobretudo notícia relevante.
E essas eleições nos Estados Unidos prometem.
Acho até que o McCain pode surpreender.
Abs.