No AMAZÔNIA:
Os polícias Civil e Militar prenderam, ontem, 23 pessoas, entre os quais 13 policiais militares, acusadas de fazer parte de um grupo de extermínio com atuação na Região Metropolitana de Belém. Outros três policiais militares são procurados. Estima-se que, no mínimo, 50 pessoas podem ter sido eliminadas por esses matadores. Entre os detidos ontem está o major José Djalma Ferreira Lima Júnior, conhecido na corporação como Ferreira Júnior. Ele trabalhava na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), onde foi preso.
As investigações apontam que os policiais militares cometiam esses crimes durante o horário de serviço. Ou seja, fardados, usando viaturas e, suspeita-se, armas da corporação. A partir das 11 horas, policiais civis e militares saíram às ruas para cumprir 32 mandados de prisões temporárias - sendo 16 só de policiais militares - e 35 mandados de busca e apreensão, na operação batizada de 'Navalha na Carne'.
O secretário de Estado de Segurança Pública, delegado federal Geraldo Araújo, disse que a ação criminosa começou com a eliminação de bandidos, como ocorre com qualquer grupo de extermínio. Até agora, segundo as investigações, foram mortos 23 bandidos, ou 'vagabundos', como se diz na gíria policial. Mas os matadores ampliaram o raio de ação. 'Temos conhecimento de que, em seguida, o grupo passou a eliminar pessoas conforme a conveniência de quem encomendava o serviço, violando de morte o estado democrático e de direito. E o sistema de segurança pública, agindo em nome do Estado do Pará, não teve e não terá receio de cortar na própria carne e vir a expurgar de seus quadros os maus agentes públicos, submetendo-os à Justiça criminal', afirmou o delegado Geraldo Araújo, em entrevista coletiva à imprensa, ontem à noite, na sede da Segup.
Segundo as investigações, o chefe do grupo de extermínio é o cabo Rosevam Almeida de Moraes, preso ontem. Em 2005, ele foi expulso da PM pela prática de ato ilícitos (e se manteve por força de liminar). Ele é lotado no 10º Batalhão da PM, sediado em Icoaraci. O distrito aparece nas investigações como um dos locais com maior incidência de mortes causadas pelo grupo de extermínio. Também há ocorrências em Marituba e outras áreas de Belém. A namorada do cabo Rosevam, a universitária Camila Vila Nova da Silva, também foi presa.
Ao lado do delegado-geral de Polícia Civil, Justiniano Alves Júnior, do comandante-geral da PM, coronel Luiz Ruffeil, e do promotor Gilberto Valente, que coordena o Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas (Geproc), do Ministério Público do Estado, o delegado Geraldo Araújo disse que, no segundo semestre de 2007, a PM do Pará começou a receber denúncias sobre a existência de um grupo de extermínio na Região Metropolitana de Belém (RMB), formado por policiais militares e outras pessoas. Começou, aí, a investigação.
Conforme o titular da Segup, a 'confirmação não tardou, havendo, então, o repasse da investigação para a Polícia Judiciária (Polícia Civil), a quem cabia legalmente o procedimento, passando a Polícia Militar a prestar apoio à Polícia Civil'. O delegado Geraldo Araújo afirmou que, desde então, 'os elementos de prova foram sendo coletados, possibilitando um bom conjunto, quer materiais, quer testemunhais, dando corpo à denominação ‘Operação Navalha’, com o respaldo do Poder Judiciário e o acompanhamento diuturno do Ministério Público Estadual'.
O delegado Geraldo informou que o procedimento de investigação corre em segredo de Justiça, 'sendo certo que a investigação será continuada, sobretudo no afã de identificar e responsabilizar criminalmente outros membros do grupo, inclusive aqueles em nível de comando'. Ele acrescentou que, em tese, os crimes praticados pelo grupo de extermínio são os seguintes: cárcere privado, tráfico de drogas, concussão (a extorsão praticada por funcionário público), homicídios, tráfico de armas, formação de quadrilha e roubo. Todos os presos foram conduzidos inicialmente à sede da Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro de Nazaré. Araújo informou que os policiais militares serão recolhidos em estabelecimento prisional adequado e os cidadãos civis serão encaminhados ao Sistema Penal, permanecendo todos à disposição da Justiça.
O major Ferreira Júnior, que já foi comandante da 5ª Zona de Policiamento, cuja base é na Seccional da Marambaia, trabalhava atualmente na Diretoria de Relações com a Sociedade Civil, da Segup. Todas as prisões são temporárias (30 dias), podendo ser prorrogadas por igual período. E, havendo necessidade, a autoridade policial poderá solicitar à Justiça que as converta em prisão preventiva.
Os polícias Civil e Militar prenderam, ontem, 23 pessoas, entre os quais 13 policiais militares, acusadas de fazer parte de um grupo de extermínio com atuação na Região Metropolitana de Belém. Outros três policiais militares são procurados. Estima-se que, no mínimo, 50 pessoas podem ter sido eliminadas por esses matadores. Entre os detidos ontem está o major José Djalma Ferreira Lima Júnior, conhecido na corporação como Ferreira Júnior. Ele trabalhava na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), onde foi preso.
As investigações apontam que os policiais militares cometiam esses crimes durante o horário de serviço. Ou seja, fardados, usando viaturas e, suspeita-se, armas da corporação. A partir das 11 horas, policiais civis e militares saíram às ruas para cumprir 32 mandados de prisões temporárias - sendo 16 só de policiais militares - e 35 mandados de busca e apreensão, na operação batizada de 'Navalha na Carne'.
O secretário de Estado de Segurança Pública, delegado federal Geraldo Araújo, disse que a ação criminosa começou com a eliminação de bandidos, como ocorre com qualquer grupo de extermínio. Até agora, segundo as investigações, foram mortos 23 bandidos, ou 'vagabundos', como se diz na gíria policial. Mas os matadores ampliaram o raio de ação. 'Temos conhecimento de que, em seguida, o grupo passou a eliminar pessoas conforme a conveniência de quem encomendava o serviço, violando de morte o estado democrático e de direito. E o sistema de segurança pública, agindo em nome do Estado do Pará, não teve e não terá receio de cortar na própria carne e vir a expurgar de seus quadros os maus agentes públicos, submetendo-os à Justiça criminal', afirmou o delegado Geraldo Araújo, em entrevista coletiva à imprensa, ontem à noite, na sede da Segup.
Segundo as investigações, o chefe do grupo de extermínio é o cabo Rosevam Almeida de Moraes, preso ontem. Em 2005, ele foi expulso da PM pela prática de ato ilícitos (e se manteve por força de liminar). Ele é lotado no 10º Batalhão da PM, sediado em Icoaraci. O distrito aparece nas investigações como um dos locais com maior incidência de mortes causadas pelo grupo de extermínio. Também há ocorrências em Marituba e outras áreas de Belém. A namorada do cabo Rosevam, a universitária Camila Vila Nova da Silva, também foi presa.
Ao lado do delegado-geral de Polícia Civil, Justiniano Alves Júnior, do comandante-geral da PM, coronel Luiz Ruffeil, e do promotor Gilberto Valente, que coordena o Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas (Geproc), do Ministério Público do Estado, o delegado Geraldo Araújo disse que, no segundo semestre de 2007, a PM do Pará começou a receber denúncias sobre a existência de um grupo de extermínio na Região Metropolitana de Belém (RMB), formado por policiais militares e outras pessoas. Começou, aí, a investigação.
Conforme o titular da Segup, a 'confirmação não tardou, havendo, então, o repasse da investigação para a Polícia Judiciária (Polícia Civil), a quem cabia legalmente o procedimento, passando a Polícia Militar a prestar apoio à Polícia Civil'. O delegado Geraldo Araújo afirmou que, desde então, 'os elementos de prova foram sendo coletados, possibilitando um bom conjunto, quer materiais, quer testemunhais, dando corpo à denominação ‘Operação Navalha’, com o respaldo do Poder Judiciário e o acompanhamento diuturno do Ministério Público Estadual'.
O delegado Geraldo informou que o procedimento de investigação corre em segredo de Justiça, 'sendo certo que a investigação será continuada, sobretudo no afã de identificar e responsabilizar criminalmente outros membros do grupo, inclusive aqueles em nível de comando'. Ele acrescentou que, em tese, os crimes praticados pelo grupo de extermínio são os seguintes: cárcere privado, tráfico de drogas, concussão (a extorsão praticada por funcionário público), homicídios, tráfico de armas, formação de quadrilha e roubo. Todos os presos foram conduzidos inicialmente à sede da Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro de Nazaré. Araújo informou que os policiais militares serão recolhidos em estabelecimento prisional adequado e os cidadãos civis serão encaminhados ao Sistema Penal, permanecendo todos à disposição da Justiça.
O major Ferreira Júnior, que já foi comandante da 5ª Zona de Policiamento, cuja base é na Seccional da Marambaia, trabalhava atualmente na Diretoria de Relações com a Sociedade Civil, da Segup. Todas as prisões são temporárias (30 dias), podendo ser prorrogadas por igual período. E, havendo necessidade, a autoridade policial poderá solicitar à Justiça que as converta em prisão preventiva.
Mais aqui.
Mas que bela morena na capa, não?
ResponderExcluirDeu até uma gula...
Rssss...
Flanar,
ResponderExcluirFique só na gula, amigo. Mas vocé é que sabe... (rssss)
Abs.
Ah. E seu blog está ótimo. Sempre vamos lá.