segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A Zenaldo o que é de Zenaldo

Para que não fiquem resquícios da menor dúvida, o Espaço Aberto se adianta em esclarecer o post informando que o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB) foi favorecido pelo Unibanco com contribuição de campanha no valor de R$ 30 mil.

Este blog publicou a informação pelo que ela é: uma informação relevante. E mais relevante ainda por se tratar de um parlamentar paraense. E mais e mais relevante porque contribuições de campanha, em geral, ficam guardadas a sete chaves, como se fossem imorais.

Não são imorais. Se feitas nos estritos limites legais, são legais. Isso é uma tautologia (palavrão que nossa Flor do Lácio comporta quando se quer repetir a mesma coisa com outras palavras), uma redundância que precisa ser dita, nestas circunstâncias.

O post em relação ao deputado Zenaldo Coutinho não emite qualquer juízo de valor, nem a respeito da contribuição da qual o parlamentar foi destinatário e nem da própria atuação dele na Câmara dos Deputados.

Aliás, se o blog tivesse que valorar os dois aspectos, diria: 1 – que a contribuição, ao que parece, foi legal, tanto que registrada pela Justiça Eleitoral; 2 – que informar sobre o fato de ter sido o deputado federal Zenaldo Coutinho beneficiário de contribuição legal não significa desmerecer o trabalho que ele faz na Câmara dos Deputados e nem tampouco depõe contra sua conduta moral.

Recomenda-se, no entanto, que todos fiquemos vigilantes para conferir se, mesmo na condição de beneficiário da contribuição indicada, o deputado atuará com independência nos momentos em que estiverem em confronto e em contraste a sua condição de parlamentar – com delegação, portanto, para atender aos interesses coletivos – e a sua condição de favorecido por contribuição legal de uma instituição bancária.

Só isso.

2 comentários:

  1. Paulo Bemerguy,

    Tanto barulho por nada.
    Receber dinheiro legal é legal. Ilegal e imoral é receber dinheiro legal ou ilegal para votar de acordo com a vontade do doador.
    Concordo com o seu post e comentário complementar.
    Abraços,
    Miguel Oliveira

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  2. Pois é, Mano.
    Mas às vezes é bom logo dizer claramente o que já era claro mesmo sem dizer-se.
    Abraços.

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