sábado, 5 de janeiro de 2008

Regras são questão de sobrevivência


Na VEJA:

A vida com instruções
Num mundo cada vez mais complexo, em que os desafios no convívio social, familiar e profissional aumentam em progressão geométrica, adotar regras se tornou uma questão de sobrevivência. Mas é preciso saber escolher as que funcionam

A certa altura do livro O Apanhador no Campo de Centeio, o célebre romance de J.D. Salinger, o professor Spencer diz ao aluno rebelde Holden Caulfield: "A vida é um jogo, rapaz. E ele deve ser jogado de acordo com as regras". O Apanhador foi escrito no início dos anos 50, em um tempo em que as regras para viver em sociedade eram em sua maioria guiadas pelo instinto, pelo bom senso, pela naturalidade, dando-se chance à sorte, ao destino, às surpresas. Hoje é diferente. As regras são produzidas em linhas de montagem e viraram mercadorias cada vez mais valorizadas. Jamais houve tanta gente vendendo e comprando ensinamentos sobre como se comportar no trabalho, conquistar o parceiro ideal, ficar mais bonito, melhorar o casamento, educar os filhos, falar bem em público, ganhar mais dinheiro... A lista é interminável.

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