terça-feira, 15 de novembro de 2022

Por que o chororô com o "perdeu, mané, não amola?". Porque é isto mesmo: "Perdeu, mané golpista. E não amola".


Ministros do Supremo Tribunal Federal que participam desde segunda-feira (14), em Nova York, de evento Lide Brazil Conference, em Nova York, foram acossados por bolsonaristas como se fossem (eles, ministros, e não os os excelsos bolsonaristas, fique claro) gado que está sendo tangido para a ferra.
À saída do hotel em que se hospedam, foram xingados com todos os impropérios possíveis e ameaçados de agressões físicas, que só não se consumaram porque seguranças intervieram.
Eis que o ministro Luís Roberto Barroso, um dos agredidos com ofensas vis, perdeu a paciência e, à provocação de um bolsonarista golpista, idiota e fascista, respondeu assim:
- Perdeu, mané. Não amola.
Pronto!
Foi o bastante para bolsonaristas golpistas, idiotas e fascistas inundarem as redes sociais de lágrimas vertidas em dimensões tsunâmicas.
Acharam-se ofendidos.
Muito já estão marcando sessão com o terapeuta.
No chororô, alegam que o ministro perdeu o prumo ou perdeu a compostura, ao tratar um bolsonarista golpista idiota e fascista de mané.
Essa irresignação é risível.
É ridícula.
É caricata.
É digna de bolsonaristas golpistas, idiotas e fascistas.
Por serem idiotas e golpistas, eles não conseguiram distinguir, na fala de Barroso, a reação de um lorde.
E de um lorde que, didaticamente, é capaz de usar uma linguagem escorreita e elegante quando no exercício das suas funções de juiz, e uma linguagem bem popular, para todo mundo entender, como foi o caso do "perdeu, mané".
Pois o ministro Barroso, no seu desabafo, usou linguagem tão popular que qualquer um entende.
Até os idiotas.
Por isso é que, se os bolsonaristas golpistas estão se sentindo ofendidos, isso é sinal de que entenderam perfeitamente a linguagem empregada por um agredido na justa reação a um agressor - bolsonarista, golpista e idiota.
No mais, é isto mesmo:
- Perdeu, mané. E volta daqui a quatro anos, para um novo encontro nas urnas.

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