quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

O Capitão afaga seu pitbull. Mas o pitbull ainda pode explodir o governo de papai.



Carlos Bolsonaro, não tenhamos a menor dúvida, é o homem-bomba do governo do papai Capitão.
Carlos é saudado como o pitbull da família. Isso, pessoalmente pra ele, pode ser um galardão. Mas não o é, certamente, para a estabilidade política do governo de papai.
Porque Carlos, vereador que é, homem público que é e filho de presidente que é, deveria demarcar claramente os limites que demarcam onde termina a relação familiar, filial e onde começam as circunstâncias políticas de seus gestos e suas condutas.
Como a obsessão, por exemplo, de exercer a sua pitbullice em redes sociais, sobretudo o Twitter, sentando a pua em adversários de papai.
Em meio aos ataques e contra-ataques, Carlos já disse, e dirá ainda muito mais, coisas que vão extrapolar o âmbito íntimo, do afeto filial que o une ao pai, passando a criar fatos políticos de consequências desastrosas, como a que resultou na revelação de um áudio que flagrou o ministro Gustavo Bebianno, especialista em laranjais, numa mentira. Ou numa suposta mentira.
Carlos, ou Carluxo, como carinhosamente e civilizadamente o chamam seus detratores nas redes sociais, bem que podia começar a exercer seu mandato de vereador.
E deixar papai governar.

Um comentário:

  1. Não adianta tapar o Sol com a peneira. Politicamente, Bolsonaro e filhos cresceram entre elementos da casta baixo clero. Embora bem intencionados, arregimentaram pessoas de conduta duvidosa, tipo padrão Queiroz. Aceitaram a companhia de Bebiano, então presidente do PSL, que aceitou ser o partido de aluguel e viabilizar o sonho dos Bolsonaros. Sucesso total. Emplacaram de uma só vez suas eleições para a Câmara, Senado e Presidência da República.

    Só tem "um probleminha", certas coisinhas, digamos, assim meio comprometedoras e que não tem como esconder. Se o Jair Bolsonaro é bem intencionado e um bom malandro (no sentido "ter jogo de cintura"), podemos ficar todos tranquilos. Ele obedecerá direitinho aos velhos e sábios generais, todos pacientes e bons tutores. Evidentemente, ouvindo os generais, ele compreenderá e aquietará seus energizados pimpolhos. Basta deixá-los se entretendo nas áreas de lazer do Alvorada, bem assessorados e vigiados no uso de redes sociais, protegidos em seus gabinetes contra a presença de indiscretos(as) repórteres pró adversários.



    Ironias à parte... Cacildis! O Brasil não pode continuar dependendo de populistas demagogos, de tantos corruptos e, ultimamente, de moleques metidos a políticos!

    O Governo Bolsonaro não pode falhar e decepcionar a todos aqueles que votaram pensando que estavam optando pelo Bem: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.

    AHT
    14/02/2018

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