quarta-feira, 16 de maio de 2018

Conheçam Mouco, o que levará Temer à santidade


Sério, gente.
Sério mesmo.
Mas Michel, o Temer, aspira à santidade.
Pra ter um marqueteiro como Elsinho Mouco, Temer deve estar aspirando à santidade antes mesmo de deixar o Palácio do Planalto – seja pela porta da frente ou dos fundos.
Não faz tempo, o Espaço Aberto publicou postagem sob o título Temer precisa fazer ouvidos moucos para Mouco.
É que se estranhava o fato de o presidente, o mais impopular da história do País, ter dado ouvidos a Mouco e resolvido impor-se, digamos assim, uma missão solidária junto aos sobreviventes do desabamento de um edifício no centro de São Paulo.
Resultado: Temer acabou escorraçado.
Pois agora, Mouco ataca novamente. E Temer continua a dar-lhe ouvidos.
O presidente resolveu desistir de adotar o bordão "O Brasil voltou, 20 anos em 2", enviado em convite a autoridades para que participassem de um evento do governo nesta terça-feira (15).
Temer se reuniu nesta segunda (7), no Palácio do Planalto, com o marqueteiro Elsinho Mouco após as críticas e repercussão negativa em relação ao bordão escolhido pelo governo para o evento de dois anos do governo Temer.
É que a redação da primeira parte – "O Brasil voltou", com vírgula, gerou críticas nas redes sociais e até entre aliados do Planalto. A forma como foi escrito o bordão gerou interpretações dúbias, por sugerir que o Brasil estava voltando 20 anos – e não avançando.
Hehe.
Quem foi o autor?
Elsinho Mouco, claro.
O mesmo que, em maio de 2016, levou o Planalto a adotou "Ordem e Progresso" como lema do governo.
Com cinco estrelas a menos, a bandeira da logo escolhida por Temer à época foi usada na ditadura militar, entre 1960 e 1968.
Sério, gente.
Sério mesmo.
Mas Michel, o Temer, sem fazer ouvidos moucos a Mouco, nos dá a impressão de que almeja mesmo a santidade.

3 comentários:

  1. Elsinho LOUCO.

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  2. Até o Papa já entendeu o que acontece aqui :

    "Em homilia durante missa no Vaticano, Francisco condena métodos em que dirigentes instrumentalizam o povo, a mídia espalha a difamação, a Justiça condena. E no final "se faz um golpe de Estado"

    Em missa nesta quinta-feira (17), no Vaticano, o papa Francisco, durante a homilia, criticou a utilização do método da intriga para dividir o povo, na vida civil e na política. "Criam-se condições obscuras" para condenar a pessoa, explicou, e depois a unidade se desfaz. Um método com o qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires, e muito usado ainda hoje.

    Sem citar o Brasil, ou outros países com passado recente de mudanças de governo por meio de mecanismos de exceção, Francisco afirmou que primeiro "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas. Depois chega a Justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".

    Francisco lembrou a história do apóstolo Paulo, contra quem o povo grita sem nem mesmo saber o que está dizendo, com "os dirigentes" sugerindo o que gritar. "Esta instrumentalização do povo é também um desprezo pelo povo, porque o transforma em massa. É um elemento que se repete com frequência, desde os primeiros tempos até hoje. Pensemos nisso."

    Ele comparou com as intrigas que semeiam a divisão também nas comunidades paroquiais, "quando dois ou três começam a criticar o outro. E começam a falar mal daquele outro…", e afirmou que "a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a reputação".
    (Vatican News/ via Rede Brasil Atual)

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  3. 2014
    dólar: R$ 2,39
    desemprego: 4,3%
    gasolina: R$ 2,59
    gás: R$ 45,00

    //

    2018
    dólar: R$ 3,63
    desemprego: 13,1%
    gasolina: R$ 4,50
    gás: R$ 80,00

    Eis o resultado do golpe!

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