quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

"Impeachment não é remédio para insatisfação"



De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Falta um requisito para vingar o impeachment de Dilma:

É impressionante como se força a mão para um "golpe paraguaio" no Brasil. Já tem até receita com três ingredientes. Isso de uma presidente recém-eleita pela maioria de alguns milhares de eleitores. A tentação autoritária de uma parte da elite brasileira é reincidente e acaba traindo um motivo oculto: não conseguem viver muito tempo longe do governo - o finado PFL é um exemplo.
Daí que se não vai na eleição (apesar de todo esforço para perder que fez e faz o PT) e os militares ainda estão meio desmoralizados, apela-se ao impeachment paraguaio, que é aquele feito na base de pareceres jurídicos de encomenda, oportunismo parlamentar e passeatas de coxinhas.
Se o governo é ruim, se erra, faça-se oposição, critique-se, mas impeachment não é remédio para insatisfação, para discordância. Impeachment é ato excepcional contra o governante que transgride as leis. Impeachment é medida contra deliquência chapadamente comprovada de um presidente, não contra políticas que se achem erradas de um governo.
Se não for assim, é golpe.

3 comentários:

  1. Todos para a rua no dia 15 dde março!

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  2. Ao autor do post, um lembrete para arejar a mente: FHC (o eterno culpado de tudo, versão cumpanhera) tomou posse; no mês seguinte a thurma cumpanhera foi pra rua gritando "Fora FHC"!

    Outra:" ... Impeachment é ato excepcional contra o governante que transgride as leis. Impeachment é medida contra deliquência chapadamente comprovada de um presidente".

    Pergunta: uma ex-ministra da Casa Civil de Lula; ex-presidente do Conselho de Administração da Petroroubalheira; presidente e reeleita presidenta xerifona gerentona que apenas "nada sabia de nada"...não se enquadra em nada de nadica?!

    Tá bom; e eu acredito em duendes e fadas.

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  3. Mas pra corrupção é!

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