sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A Semob está onde não deveria estar


Anônimo entra aqui e faz uma observação pertinente sobre a postagem Semob ausente, bagunça presente, que mostra os transtornos causados por dois ônibus na Dom Romualdo Coelho, conforme a foto acima, manda para o blog pelo advogado Ismael Moraes.
Diz ele:

Poster, permita-me discordar parcialmente do seu ponto de vista. A Semob não tem como ser onipresente. Por mais que eles quisessem, seria impossível. A ausência que deve ser destacada é da educação dos condutores. Nos países de Primeiro Mundo todos se respeitam no trânsito, mesmo quando não há agentes por perto. É isso.

Não, meu caro.
Não é bem isso, como você diz.
Você está certíssimo quando aborda a falta de educação que grassa como uma praga no trânsito em  Belém.
E não há como discordar de você quando lembra que não se pode querer que a Semob esteja presente em todo lugar.
Claro, ela não pode mesmo estar, ao mesmo, nos 40 milhões de cruzamentos da cidade.
Mas olhe, meu caro, quando se reclama da ausência da Semob é porque se considera que há muitos pontos da cidade onde precisaria estar, pelo menos durante as 12 horas do dia, um agente de trânsito para ordenar o caos.
Não é, todavia, o que acontece.
Em pontos de estrangulamento do estrangulado trânsito de Belém, a Semob se mostra ausente.
Mas se faz presente, nos últimos dias, quase todo dia, na avenida Nazaré com a travessa Rui Barbosa. Você acha, Anônimo, que ali é um ponto de estrangulamento nesta cidade?
É claro que não.
Mas a Semob está la, batendo ponto.
Enquanto isso, em outros pontos, ela falta, faz gazeta, se mantém sumida, desaparecida.
Enfim, mantém-se ausente.
É isso.

2 comentários:

  1. Gostaria de saber se o Prefeito vai mandar asfaltar a TV. 14 de março, especialmente entre as ruas João Balbi e Oliveira Belo. É que o asfalto ali é uma porcaria, aliado ao fato de que do lado esquerdo da pista o acostamento não é asfaltado, além de desnivelado e esburacado. O caso pior é entre a oliveira belo e diogo móia. Só reaparece o acostamento a partir da Oliveira Belo.

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  2. "Nos países de Primeiro Mundo todos se respeitam no trânsito, mesmo quando não há agentes por perto. É isso."

    É, mas nos países de Primeiro Mundo todos políticos ou órgãos públicos respeitam o cidadão.
    Lá se tem não só a noção, mas a certeza prática e efetiva, de que quem lhes paga é o público, coisa que está muito distante das terras tupiniquins.

    Quer ver: tente conversar com qualquer secretário de governo ou dessas autarquias pra ver o chá-de-cadeira que vão te dar. E depois vão mandar você falar com o bedel do órgão.


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