quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Revolta com o selinho do Sheik? Mas que babaquice!



Mas que babaquice.
Realmente, que babaquice essa dita revolta de torcedores do Corinthians porque o Sheik postou, no seu Instagram, uma foto (acima) em que aparece dando selinho num amigo, dono de restaurante em São Paulo que o jogador sempre frequenta.
O cara - qualquer um – deve fazer o que quiser.
Em sua folga, o jogador pode beber, pode ir pra balada, pode ir à praia, ao motel, à pracinha perto ou distante da casa dele...
Enfim, pode fazer o que quiser.
Pode, acreditem, até ir a um restaurante e dar selinho no dono, se achar que isso é conveniente.
Agora, veja só: pra mim, torcedor do Corinthians, é mais importante saber se o Emerson Sheik está dando um selinho na hora de folga ou é mais importante avaliar se, nas quatro linhas (como dizem os coleguinhas), ele comparece com todo o empenho, com toda a fibra, emprestando seu talento para o time e marcando os gols que torcedores esperam?
Eu, como torcedor do Corinthians, estou pouco me lixando para as posições do Emerson Sheik, debaixo e sobre os lençóis.
E você, não?
Agora, tem um detalhe importantíssimo.
E por ser importante, não pode passar em branco, tipo assim como um placar de zero a zero.
O detalhe é o seguinte: Sheik não pode reclamar das reações, das pressões e muito menos da eventual antipatia que, daqui para a frente, for obrigado a arrostar entre boa parte da torcida do Corinthians.
Por quê?
Porque ele, o Sheik, não é criança.
Já é crescidinho.
Já é vacinado.
Sabe, como ele mesmo disse, que o futebol ainda é um dos meios mais machistas que existem, um meio onde a hipocrisia e o enrustimento andam de mãos dadas desde que o primeiro cara chutou uma bola de futebol – e olhem que isso já faz trocentos anos.
Então, meus caros, Emerson Sheik sabia que um simples selinho faria um estardalhaço sem tamanho.
Se ele sabia e mesmo assim deu o selinho, plec, plec, plec, plec - aplausos para Emerson Sheik.
Mas não venha ele dizer agora que não sabia do excesso de babaquice que viria pela frente.

Um comentário:

  1. Concordo.
    Sem discriminações.
    Mas já teve o que queria: mais 15 minutos de manchetes.

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