sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ameaças a juízes e procuradores são inomináveis. E graves.



Essas ameaças que o juiz federal substituto de Goiás Paulo Moreira Lima vem sofrendo desmentem todas as teses, todas as dúvidas, todas as mais remotas certezas de que esse caso Cachoeira se cingiria, se limitaria a algumas transgressões, digamos assim, esparsas, eventuais, esporádicas.
Mas é claro que não.
O caso Cachoeira, sem tirar nem pôr, configura mesmo uma esquema, uma organização.
O magistrado descreveu que recebeu ameaças de policiais que contactaram com familiares seus.
E olhem que Cachoeira está preso.
Ele, o suposto chefe do esquema, da quadrilha, da organização, está trancafiado num presídio.
Mesmo assim, o esquema, cá fora, funciona a toda.
Funciona a mil.
E procuradores da República também estão recebendo ameaças veladas.
Procuradores da Repúblicas também estão expostos a intimidações de criminosos.
Meu Deus!
Se não houver uma contrarreação efetiva, rápida e rigorosa - rigorosíssima -, então que soltem Cachoeira e o entronizem nos mais altos panteões da República.
A propósito, confiram esse pronunciamento do senador Pedro Taques (PDT-MS).
É um grito de alerta.
Um alerta que precisa, urgentemente, ser ouvido por quem tenha ouvidos para ouvir e caneta para decidir.

Um comentário:

  1. Alguns traficantes presos em presídios de segurança máxima, também agem assim: mandando recado a quem os "prejudicou". Mas o que me admira mesmo é saber que têm politicos, nacionalmente conhecidos, envolvidos até a alma com essa máfia. Se não estou enganado, aqui já houve caso semelhante, né?
    Em Alagoas calaram o PC.

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