sexta-feira, 20 de abril de 2012

CPI no governo dos outros é refresco

Vocês leram a postagem que o blog fez no início da manhã de hoje?
Pois é.
Se não leram, vão lá e leiam.
Depois de lerem, voltem pra cá e vejam, abaixo, matéria publicada pela Folha de São Paulo.
Confiram aí.
E vejam se dá para acreditar que essa CPI do Cachoeira estaria, digamos assim, acima dos partidos, acima das conveniências, acima das blindagens.
É como já disse, magistral e sabiamente, a jornalista Eliane Cantanhêde: CPI no governo dos outros é refresco.
É mesmo.
Só é.
Putz!

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Governo já prepara estratégia de defesa na comissão

VALDO CRUZ
NATUZA NERY
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O governo da presidente Dilma Rousseff vai trabalhar para tentar manter sob controle a CPI do Cachoeira, que será criada hoje pelo Congresso Nacional.

No entanto, o Palácio do Planalto já traça uma estratégia para redução de danos no caso de revelações que atinjam contratos do governo federal.
O objetivo do governo é negociar com a base aliada, principalmente o PMDB, para evitar "pirotecnias" na CPI até o final de junho, contando que o recesso parlamentar de julho esfrie o caso.
A CPI, que vai investigar as relações do empresário Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, será comandada pelo PMDB e pelo PT -o primeiro ficará com a presidência da comissão; o segundo, com a relatoria.
A comissão será criada hoje, mas depende da indicação dos seus integrantes pelos partidos, que deve ocorrer nos próximos dias, para que comece de fato a funcionar.
Na tentativa de esfriar e controlar os trabalhos da comissão, o Palácio do Planalto vai negociar com seus aliados que os primeiros passos da CPI sejam focados nos políticos já envolvidos com o caso, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF).
O petista viu seu apoio no partido diminuir desde que seu nome foi envolvido.
Apesar do desejo de tornar os trabalhos da CPI mornos, Dilma não quer que sua equipe opere ostensivamente para abafar a comissão.
A avaliação é que isso traria prejuízos à imagem da presidente, identificada em pesquisas de opinião com o combate à corrupção.
Dilma também decidiu proibir seus ministros de se envolverem diretamente nas articulações da CPI.
A avaliação do governo é que a CPI pode ter elevado custo político: aliados vão aproveitar para cobrar faturas atrasadas. Nas palavras de um auxiliar, controlar a comissão não sairá barato.
Ao mesmo tempo, a presidente Dilma orientou sua equipe a se preparar para dar pronta resposta a qualquer questionamento que possa envolver contratos com ministérios e órgãos federais.
Um das principais preocupações é a extensão das revelações sobre a empreiteira Delta, que cresceu sob o governo do PT no Planalto.
Dilma tratou do assunto ontem com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União). Pediu a eles que começassem a se preparar para evitar surpresas.
Dentre as determinações, está a de que a equipe da Controladoria-Geral faça um pente-fino em todos os contratos da Delta com órgãos federais e que a Advocacia-Geral já elabore argumentos jurídicos no caso de ser necessária a suspensão de contratos.

3 comentários:

  1. No IOEPA de hoje foi publicado a prorrogação de contrato de milhares de TEMPORÁRIOS da SEDUC. O que é pior...Tem professora que nem vai na ETEPPA. E quando vai é só pra entrar nop FACEBOOK e pesquisar sites de compras. Afinal, trabalha tb na prefeitura do interior e escola particular.
    Publique as páginas do diário, assim o povo farão uma análise das reais necessidades desses profissionais.

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  2. Os "cumpanherus" irão gritar que isso é invenção do tal P.I.G. , o partido da imprensa golpista (invencionice do Paulohenriqueamorim, servo do "bispo" Edir Macedo, dono da Record).
    Eles só creem no outro PIG, o partido da imprensa Governista.
    Afinal, o que esperar de uma CPI com presidente do PMDB e relator do PT, hein?!

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  3. Chagará por aqui.

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