sexta-feira, 22 de julho de 2011

Toffoli foi a Capri. Quem pagou?

Dias Toffoli: se ele não diz, a gente fica livre para especular. Ou não?
Mas que coisa, hein?
A Folha de hoje traz reportagem sobre o forrobodó que foi a festa de casamento do advogado criminalista Roberto Podval.
A festança foi em Capri, a bela ilha no sul da Itália.
Quem foi lá, às próprias expensas, jamais esquece.
Quem já entrou naquela gruta azul sai de lá dizendo que nunca antes, jamais, em tempo algum viu uma coisa igual.
Imaginem então quem já passou por lá às expensas dos outros.
Hehehehe.
Podval arrebentou a boca do balão, conta a Folha.
Ofereceu aos 200 convidados dois dias de hospedagem no Capri Palace Hotel, um cinco estrelas cujas diárias variam de R$ 1,4 mil a R$ 13,3 mil (de acordo com o câmbio de ontem).
Uma equipe de cabeleireiros e maquiadores foi levada do Brasil. Nos quartos, os convidados encontraram champanhe, frutas e brindes. Os noivos contrataram um show do cantor romântico italiano Peppino di Capri, conhecido pela canção "Champagne", sucesso nos anos 70.
E aí?
E aí que vocês sabem quem estava lá?
Sua Excelência o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, que não informou quem pagou sua viagem.
Mas sabe-se que Toffoli, no STF, é relator de dois processos nos quais Podval atua como defensor dos réus. Ele atuou em pelo menos outros dois casos de clientes de Podval.
A assessoria do ministro se limitou a dizer o seguinte: É importante esclarecer que a viagem do ministro foi de caráter estritamente particular. Diante desse fato, ele se reserva o direito de não fazer qualquer comentário sobre seus compromissos privados."
Viagem de caráter estritamente particular?
Mas então por que o ministro não diz claramente quem pagou a viagem dele?
Por que não exibe logo os comprovantes?
Toffoli sabe que o múnus de seu cargo exige que ele seja igual à mulher de César, aquela que não apenas era obrigada a ser honesta como precisava parecer, dar a aparência, transmitir a impressão de ser honesta.
Se o ministro respondesse a todas as perguntas, não remanesceriam dúvidas, porque se espera de um ministro do Supremo que ele não minta.
Como se recusa a esclarecer tudo tintim por tintim, todos ficam livres para especular.
Ou não?

Um comentário:

  1. Ah, la dolce vita

    Champagne
    Per brindare a un incontro
    Con te
    Che già eri di un altro
    Ricordi c'era stato un invito
    Stasera si va tutti a casa mia
    Così
    Cominciava la festa
    E già
    Ti girava la testa
    Per me
    Non contavano gli altri
    Seguivo con lo sguardo solo te
    Se vuoi
    Ti accompagno se vuoi
    La scusa più banale
    Per rimanere soli io e te
    E poi gettare via i perchè
    Amarti come sei
    La prima volta l'ultima
    Champagne
    Per un dolce segreto
    Per noi
    Un amore proibito
    Ormai
    Resta solo un bicchiere
    Ed un ricordo da gettare via
    Lo so'
    Mi guardate lo so'
    Vi sembra una pazzia
    Brindare solo senza compania
    Ma io
    Io devo festeggiare
    La fine di un amore
    Cameniere champagne
    Cameniere champagne

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